O fenômeno de centralização fetal, descrito desde a década de 1960, representa um estado de hipoxemia fetal associado à redistribuição do fluxo sanguíneo, com perfusão preferencial para órgãos nobres (cérebro, coração e glândulas adrenais) em detrimento dos pulmões, rins, baço e esqueleto11.
A maioria dos autores recomenda a interrupção da gesta- ção em fetos com centralização a dopplervelocimetria após a 34ª semana, principalmente quando associado à restrição do crescimento por insuficiência placentária. Enquanto, antes da 34ª semana de gravidez a conduta deve ser individualizada.
A centralização foi caracterizada de acordo com o valor do índice de pulsatilidade (IP) da ACM (IP abaixo do 5º percentil para a idade gestacional = fetos com centralização). A dopplervelocimetria da AU foi classificada como alterada quando a relação A/B foi superior ao percentil 95 para a idade gestacional.
Entre os principais problemas causados pelo aumento da resistência das artérias uterinas estão a pré-eclâmpsia e a hipertensão gestacional. É muito comum que elas apareçam em mulheres que nunca tiveram um histórico de pressão alta e então passam a ser chamadas de DHEG, ou doença hipertensiva específica da gestação.
O sangue da mãe entra no feto através da veia do cordão umbilical. Ele vai para o fígado e se divide em três ramos. O sangue, então, chega à veia cava inferior, veia principal ligada ao coração.
O diagnóstico pode ser feito durante o pré-natal, com exames como a ultrassonografia, que avalia o bem-estar fetal, a quantidade do líquido amniótico, o desvio do sangue para cabeça e o crescimento do bebê. Tem ainda a cardiotocografia, que analisa as variações da frequência cardíaca.
A avaliação do saco gestacional é um bom parâmetro para verificar se a gravidez está evoluindo como deveria. Os parâmetros avaliados pelo médico são a implantação, o tamanho, a forma e o conteúdo do saco gestacional. Confira outros exames para avaliar a evolução da gravidez.
A doença é um transtorno da gravidez caracterizado pelo aumento da pressão arterial, em mulheres cujas pressões eram normais antes de engravidarem, podendo acarretar complicações graves, tanto para as gestantes quanto para seus bebês.