Na ausência da inversão do fluxo umbilical/cerebral (maior que um), também foi considerado como centralização fetal a alteração isolada das artérias umbilicais, quando o índice de resistência se encontrava acima do percentil 95 para a idade gestacional10,19.
O perfil hemodinâmico fetal incluiu a avaliação dos seguintes vasos da circulação fetal: aorta, artéria cerebral média e ducto venoso. A aorta fetal foi estudada em sua porção torácica descendente, facilmente identificada quando se realiza um corte longitudinal do tórax fetal.
Em nossa pesquisa, considerou-se como Doppler alterado a presença de fetos com o índice de pulsatilidade da artéria umbilical acima do percentil 95 para a idade gestacional ou o índice de pulsatilidade da artéria cerebral média fetal abaixo do percentil 5 para a idade gestacional, reservando o termo centralização fetal ...
Os sinais de sofrimento fetal podem ser observados na mãe à medida que há menor fornecimento de oxigênio para o bebê, podendo haver:
A persistência da incisura protodiastólica na artéria uterina representa um estado de alta resistência ao fluxo sanguíneo e parece ser mais útil do que as alterações nos valores dos índices doplervelocimétricos para identificar complicações gestacionais, como restrição do crescimento fetal e pré-eclâmpsia4,5.
A maioria dos estudos que examinam o fluxo do ducto venoso classificou as formas de onda como normais, quando a onda a observada durante a contração atrial é positiva ou anormal, quando a onda a está ausente ou invertida.
Com a evolução da insuficiência útero-placentária o aumento da resistência ao fluxo sanguíneo na artéria umbilical impede o fluxo sanguíneo durante a diástole (diástole zero).
Consideramos como valores normais para a artéria umbilical: relação S/D - normal até 2,99; índices de resistência e de pulsatilidade com valores inferiores ao percentil 95, das tabelas utilizadas pelo Harris Birthright Research Center for Fetal Medicine4.