Em geral, os testes genéticos conseguem identificar a causa genética (uma mutação patogênica) somente em uma pequena porcentagem dos casos. Portanto, a ausência de mutação patogênica nos genes investigados não significa que a pessoa não tenha um câncer hereditário e/ou risco aumentado para desenvolver tumores.
O que significa? O Fator V Leiden é uma mutação genética que quando presente, poderá predispor o portador a fenômenos tromboembólicos tais como trombose venosa, AVC, abortamento de repetição, que denominamos trombofilia.
A resistência herdada à proteína C ativada é a principal causa de trombofilia familiar. A maioria desses casos são devidos a uma população pontual (R506Q) no gene do fator V da coagulação, denominada mutação Leiden.
As mutações podem ser definidas como mudanças que ocorrem no material genético (DNA) dos organismos vivos. Essas mudanças constituem uma importante fonte de variabilidade genética, sendo muitas vezes responsáveis pelo surgimento de novas espécies.
São testes realizados para identificar a presença de mutações genéticas que podem causar uma doença nos descendentes, mesmo quando os pais não manifestaram a doença, mas que outro membro da família possui, como um irmão, tio e etc.
Ele esclarece que o teste genético é um exame, feito no sangue ou na saliva, que avalia se o indivíduo possui em seu DNA alguma mutação genética que predisponha o risco para o câncer. Ou seja, o exame investiga se a pessoa possui câncer hereditário em sua família.
Negativo - Homozigoto Selvagem: Não possui a mutação. Heterozigoto: Possui a mutação em um dos cromossomos. Está associada com aumento dos níveis de protrombina e risco aumentado para eventos tromboembólicos. Homozigoto Mutante: Possui a mutação nos dois cromossomos.
A pesquisa de fator V Leiden e protrombina A20210G, é feita com outros exames relacionados com trombofilia, para avaliar o risco de tromboses recorrentes em pessoas que têm um episódio de trombose venosa, especialmente quando possuem menos de 50 anos de idade ou quando a trombose venosa ocorre em locais incomuns, como ...
O Fator V de Leiden é uma condição autossômica dominante que resulta numa dificuldade do fator V ser desativado pela proteína C ativada, favorecendo uma coagulação excessiva, que e em alguns casos formar trombos (trombose), entupindo as vias circulatórias. O gene que codifica essa proteína é referido como F5.
As mutações ocorrem em virtude de alterações que surgem nos nucleotídeos do DNA, podendo ocorrer por meio de alterações químicas nas bases nitrogenadas, erros na incorporação de nucleotídeos (inserção de uma base nitrogenada no lugar de outra), adição ou deleção de bases nitrogenadas, alterações na estrutura e no ...