Hiperóxia se refere a um excesso de oxigênio (O2) em um tecido celular, um ambiente ou solução. Antioxidantes previnem danos a curto prazo, então quanto maiores forem as reservas do organismo mais demora antes que as lesões comecem.
A oxigenioterapia é a principal intervenção para a hipoxemia. A grande maioria dos adultos internados na UTI recebe oxigenioterapia. A prática de administrar oxigênio tem sido liberal, o que pode resultar em hiperoxemia.
Os efeitos deletérios ou tóxicos do O2 ainda são alvos de muitos estudos, e sabe-se que o tempo e as concentrações de O2 dependendo da forma usada, podem levar a disfunções pulmonares devido a alterações no SNC, cardiovascular, pela liberação de radicais livres até mesmo efeitos tóxicos.
O uso de 100% de oxigênio no ar respirado é tóxico aos pulmões e a todo o organismo. A concentração de O2 em excesso pode causar danos ao pulmão, fazendo com que suas estruturas murchem, dificultando a troca gasosa pelo sangue até a perda da função do órgão.
Há três motivos principais: aumento de formação de espécies reativas de oxigênio, vasoconstricção hiperoxêmica (hipóxia tecidual paradoxal), atelectasia de absorção.
Inquietação: estado de desassossego e agitação, sintoma similar ao de pessoas com ansiedade; Fadiga: sensação de enfraquecimento no esforço físico, cansaço em mínimos movimentos do corpo; Tontura e mal-estar: sensação de falta de equilíbrio e vertigem, indisposição ou perturbação desagradável, uma aflição não definida.
Notas: Notas: Efeitos deletérios são efeitos nocivos ou prejudiciais à saúde, geralmente associados a alguma substância ou procedimento.
Meta de saturação periférica de O2 (SpO2): Coloque como meta o alvo de 90% a 96%. Evite hiperoxia (SpO2 > 97%)! (Os valores valem também para a SaO2)
O corpo humano é incrível! A cada respiração, é inalado meio litro de ar. Calculando-se um ritmo médio de 12 inspirações por minuto (quando se está tranquilo), entram para os pulmões 17.000 litros de ar por dia.