"Pessimismo moral" é uma expressão pela qual se pode compreender a tese schopenhaueriana sobre a imutabilidade do caráter, na medida em que declara impossível qualquer espécie de aprimoramento moral, restando apenas a possibilidade de se adaptar o comportamento considerados os limites do egoísmo natural.
Schopenhauer é um dos primeiros filósofos ocidentais modernos a valorizar o pensamento oriental, vendo afinidades entre sua visão e o hinduísmo, para o qual a realidade é encoberta pelo "véu de Maia". Além de ser o filósofo da representação, Schopenhauer é conhecido como o filósofo da vontade.
Em termos especificamente schopenhauerianos, o pessimismo, visto a partir do conjunto das obras do pensador, pode ser lido como a concepção que considera esse como "o pior dos mundos possíveis", conforme destaca amplamente o próprio Schopenhauer, pela admissão de que tal mundo só poder ser definido a partir da dor e do ...
Enquanto existem de fato vantagens em pensar positivo – evidências por trás de diversas pesquisas sugerem que ser otimista leva a recompensas como melhor saúde e bem-estar -, estudos têm descoberto que o pessimismo pode, igualmente, ter benefícios.
Schopenhauer define a felicidade como a "satisfação sucessiva de todo o nosso querer", e afirma que a tendência a ela (i) "coincide completamente com a nossa existência" – cuja essência é a Vontade de viver – mas (ii) é revelada pelo conhecimento como o nosso maior erro e ilusão.
Para Schopenhauer, a "vontade" é a expressão fenomenológica do ser humano; ao mesmo tempo força motriz de sua existência e razão de um sofrimento que vem a ser intrínseco à vida. ... Consequentemente, o sofrimento que dele provém também o será.
Pessimismo remete para a ideia de que tudo é mau, muito mau, é péssimo (daí o nome). Em filosofia, entende-se como um sistema dos que não acreditam no valor da existência no progresso moral e material, na melhoria das condições sociais nem em qualquer evolução para melhor e para o ótimo.