Atualmente ele é utilizado principalmente na produção de condutores de fluidos (petróleo e água) como componente das ligas de aço. Imagem de tubos condutores de fluidos feitos com ligas de aço e nióbio.
Valor do nióbio O preço do nióbio está entre US$ 40 e US$ 50 o quilograma. Para comparar, 1 quilo de ouro custa, em média, US$ 41,8 mil.
A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) participa da exploração do nióbio, por meio da parceria com a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM).
Custa uma fortuna: cada quilo de nióbio vale de 30 a 40 dólares, 400 vezes a cotação do minério de ferro, principal mineral explorado no Brasil.
Fontes da indústria chamaram o uso do metal em bijuterias de "incomum", em especial pelo seu preço. De acordo com a empresa CBMM, 90% das aplicações do nióbio estão associadas à indústria siderúrgica, em especial para melhorar as propriedades do aço e suas ligas.
O nióbio é um metal branco, brilhante, de baixa dureza, extraído principalmente do mineral columbita. Está presente, porém, em todos os minerais de tântalo e é obtido também a partir do pirocloro, loparita, euxenita, manganotantalita e samarskita.
R$70.000,00 Minério bruto: 1 Tonelada = R$70.000,00 (pureza 70%). 25 g de óxido de nióbio 99,5 % é comercializado a R$ 498,00.
O nióbio é um raro e estratégico minério utilizado na industrialização de produtos que suportem altas e baixas temperaturas como aviões e foguetes.
Por não ter utilização comprovada desse elemento, em 1965, o governo permitiu que a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), em parceria com o governo americano, explorasse as reservas de nióbio encontradas no solo brasileiro.
Das 11 principais substâncias metálicas mais produzidas no Brasil, o nióbio é o quinto mais exportado, mas com um percentual baixo: 4,2% dos US$ 41,7 bilhões totais. Os principais compradores são China, Estados Unidos, Holanda e Japão, mas para nenhum deles o nióbio é a substância mais buscada.