Após o parto, os hospitais tratam a placenta como um resíduo e, por isso, é incinerada.
Uma vez que o bebê é nascido, a placenta está expelida geralmente do útero dentro de 30 Min. em alguns casos, não pode acontecer automaticamente e a placenta será retida. Se a placenta permanece no ventre, pode causar a infecção, a grande perda de sangue, e mesmo a morte.
Depois de cumprir sua função durante nove meses, a placenta é naturalmente expulsa do corpo pelas contrações no parto normal – na cesárea, é retirada após o recém-nascido. O fim da ligação entre ela e o bebê termina quando o corte do cordão umbilical é realizado e, geralmente, segue para o lixo orgânico do hospital.
Embora incomum no Brasil, o ato de ingerir a placenta é chamado de placentofagia e acredita-se, em algumas crenças populares, que comer o órgão pode ajudar a prevenir a mãe de sofrer com depressão pós-parto ou dor, por exemplo. Entretanto, não há nenhuma comprovação científica a respeito.
Durante a vida fetal os vasos do cordão continuam por dentro do nosso corpo, mas após o nascimento eles perdem a função e tornam-se um ligamento fibroso. Às vezes algumas gestantes podem ter "dor no umbigo" quando o útero cresce e traciona este ligamento.
A placenta se solta do útero no terceiro período porque o útero continua a contrair após o nascimento do bebê. A mãe então elimina a placenta pela vagina, de forma espontânea. Isso é chamado de manejo expectante do terceiro período.
O acretismo placentário é uma doença gestacional, em que uma parte da placenta invade a parede uterina durante a gravidez. "Depois que a criança nasce, a placenta fica presa", explica o obstetra Eduardo Cordioli, da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP).
Para remover os restos da placenta o médico pode ainda realizar uma curetagem uterina guidado por ultrassom para limpar o útero, removendo totalmente todos os tecidos da placenta, além de indicar a tomar de antibióticos. Veja o que é e como é feita a curetagem uterina.
A prática, chamada placentofagia, vem sendo considerada vantajosa por motivos como repor as quantidades de ferro no organismo (o que aumentaria a disposição), melhorar a produção de leite e até afastar a depressão pós-parto.
Se congelada, uma placenta considerada saudável — de uma mulher que não tenha apresentado sinais de pressão alta, diabetes ou infecções durante a gestação, ou cujo bebê tenha nascido sem intercorrências — pode depois ser descongelada para plantio, sem riscos para a saúde.