As chamadas drogas do sertão abarcavam uma série de produtos como o guaraná, o anil, a salsa, o urucum, a noz de pixurim, pau-cravo, gergelim, cacau, baunilha e castanha-do-pará.
Cacau, cravo, guaraná, urucum, poaia e baunilha foram alguns dos produtos que ficaram conhecidos como as tais "drogas do sertão". Na maioria das vezes, a extração das drogas do sertão era feita pelas missões jesuítas que se localizavam no interior do território e aproveitavam da mão de obra indígena disponível.
Essas novas especiarias receberam a alcunha de "drogas do Sertão". As áreas que passaram a ser então exploradas pelos portugueses no fim do século XVI correspondiam a faixas de terras dos atuais estados do Pará e do Amazonas, isto é, as "drogas do Sertão" eram extraídas da Floresta Amazônica.
No sertão dos territórios do norte, hoje os estados do Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, os portugueses buscavam urucum, guaraná, cravo, canela, anil, salsa parrilha, baunilha, castanha e cacau. Foram os objetos do primeiro ciclo econômico portugues na Amazônia, que durou pelo menos 2 séculos.
As drogas do sertão reúnem os diversos tipos de especiarias (plantas, raízes, sementes, frutas, ervas medicinais, etc.) que foram comercializadas no Brasil Colônia (sertão nordestino) a partir do século XVI e XVII. Alguns estudiosos referem esse momento como "Ciclo das Drogas do Sertão".
O principal produto extraido na Amozonia colonial pelos indigenas a mando dos portugueses a. madeira.
A extração de drogas do Sertão na região Norte, aliada ao início da criação de animais, contribuiu para o adentramento do território brasileiro, ainda pouco explorado à época. Os principais envolvidos nesse processo foram os jesuítas portugueses e os bandeirantes da Capitania de São Paulo.
Foram exploradas pelos jesuítas que utilizavam mão de obra indígena na coleta de drogas nativas como o urucum, guaraná, anil, cacau, raízes aromáticas, sementes oleaginosas, madeiras e salsaparrilha, como também na produção de outras trazidas da Índia como a canela, o cravo e a pimenta.
Essas populações desenvolveram uma rica diversidade cultural que incluía desde grupos nômades de caçadores-coletores até grandes aldeias de povos que praticavam agricultura, pesca de larga escala e caça intensiva. Também criavam animais e realizavam comércio e viagens de longa distância.
A exportação da borracha gera riquezas nunca antes vistas na região, o que permite construir as primeiras grandes obras, como o Teatro da Paz (Belém, 1878) e o Teatro Amazonas (Manaus, 1898). Estradas de ferro, como a Madeira-Mamoré, também são erguidas. O primeiro boom da borracha dura pouco.