A onda P representa a ativação dos átrios. Em seguida, a corrente elétrica flui para as câmaras inferiores do coração (ventrículos). O complexo QRS representa a ativação dos ventrículos. A seguir, os ventrículos precisam passar por uma alteração elétrica para se prepararem para o próximo batimento cardíaco.
Dica: ondas T negativas em paredes lateral ou inferior, mesmo em pacientes jovens, sempre deve levar à investigação de cardiopatia estrutural (ex: cardiomiopatias).
Define-se assim: A onda P representa a despolarização atrial; As ondas QRS representam a despolarização ventricular, que ocorre em 3 fases: despolarização septal (onda Q), despolarização das paredes ventriculares (onda R) e despolarização das regiões atrioventriculares (onda S);
A onda U é a última deflexão do eletrocardiograma, representando o final da repolarização ventricular. Desde a primeira descrição de Einthoven em 1903, até recentemente, sua origem tem sido objeto de muita discussão e os mecanismos exatos envolvidos na sua gênese ainda não estão totalmente claros.
SEGMENTO ST: É o segmento de linha que une o complexo QRS à onda T. ... INTERVALO QT: É o intervalo medido do início do QRS ao término da onda T. Representa a sístole elétrica ventricular, que é o tempo total da despolarização e da repolarização dos ventrículos no ECG. O Intervalo QT varia com a frequência cardíaca.
Ritmo fisiológico do coração, que se origina no átrio direito alto, observado no ECG de superfície pela presença de ondas P positivas nas derivações D1, D2 e aVF. O eixo de P pode variar entre -30º e +90º. A onda P normal possui amplitude máxima de 2,5 mm e duração inferior a 110 ms.
Classicamente a onda T fica invertida e simétrica nas derivações correspondentes ao local da isquemia que provoca a angina. Exemplo disso é encontrar inversão da onda T nas derivações D1 e AVL que correspondem a parede lateral do ventrículo esquerdo. A angina, ou dor no peito, pode ou não ter origem cardíaca.
Quando há ondas T invertidas (em relação à orientação do QRS) deve-se pensar em : síndromes coronárias agudas (angina instável e IAM sem supra), padrão de strain, miocardite, uso de digitálicos, eventos no sistema nervoso central como hemorragias, tromboembolismo pulmonar e variantes da normalidade como padrão juvenil ...
Designação dada, no eletrocardiograma, ao grupo de ondas que traduzem a atividade ventricular e que correspondem à despolarização da musculatura cardíaca.