Senhor do Bonfim é uma representação de Jesus Cristo que é alvo de intensa devoção no catolicismo. O culto ao Senhor do Bonfim é semelhante ao que acontece com a Virgem Maria, que recebe devoção sob diferentes nomes. O Senhor do Bonfim é devotado por meio da imagem de Jesus crucificado.
Para os católicos, o Nosso Senhor do Bonfim é a representação do Cristo Crucificado. Historicamente, a fé do povo de santo e dos católicos se entrelaça. Leite detalha que um dos símbolos desse cruzamento entre as religiões está nas vestimentas brancas usadas pelos fiéis.
A devoção ao Senhor do Bonfim foi introduzida no Brasil no século XVIII por um capitão português que tinha realizado uma promessa caso sobrevivesse a uma tempestade no mar. A Igreja do Bonfim foi construída no século XVIII quando a imagem do Senhor do Bonfim foi trazida para Salvador.
Ainda segundo historiadores a lavagem remete à limpeza que era realizada na basílica para a festa em louvor ao Senhor do Bonfim, desde o século XVII / XIX, no segundo domingo após a Festa de Reis. ... Em 1889, ano da Proclamação da República, a festa do Senhor do Bonfim, por determinação do Arcebispado, foi proibida.
Oxalá Os festejos do Senhor do Bonfim que acontecem sempre em janeiro na capital baiana, assim como a festa de Santa Bárbara, são um exemplo dessa união. Neste caso, o santo católico é associado com o orixá Oxalá.
"Se hoje te chamam Bonfim, foi porquê uma imagem do Cristo crucificado flutuou sobre as águas e uma tempestade quase ceifou a vida de um comerciante de escravos no meio do Atlântico." ... É lá que surge a imagem do Cristo crucificado flutuando sobre as águas, que passou para a posteridade como Senhor Bom Jesus do Bonfim.
Teve início em 1773 quando os fiéis leigos diziam para os escravos lavarem e ornamentarem a Igreja para a festa do Senhor do Bonfim. Tempos depois esse passou a ser um rito para o candomblé como parte da cerimônia das Águas de Oxalá.
Fiéis creem que as fitinhas do Bonfim carregam o poder de realizar três desejos quando se rompem. Elas geralmente são amarradas nos punhos, nos tornozelos ou nas grades das igrejas em homenagem aos Santos de cada uma delas.
Lavagem do Bonfim, comemorado na segunda quinta-feira do ano, a tradicional lavagem das escadarias Bonfim é considerada a segunda maior manifestação popular da Bahia, perdendo apenas para o Carnaval.
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