Além de nos tornar mais punitivos, pensar na morte nos torna mais nacionalistas, mais preconceituosos e reforça atitudes paroquiais. Os estudos mostram que sermos lembrados da morte reforçam os laços com os grupos a que pertencemos, em detrimento das pessoas que são diferentes de nós.
Muitos dizem que não temem a morte em si, mas a morte trágica ou a morte dolorosa. É o que acontece com você? O medo aí está mais atrelado à dor e ao sofrimento físico e emocional. Essa possivelmente seja uma variedade de medo que aflige a todos, pois é também natural que evitemos passar por experiências dolorosas.
Pensar na morte, ao mesmo tempo que nos lembra que somos finitos, nos impulsiona a viver mais intensamente", afirma Jorge Cláudio Ribeiro, professor doutor do departamento de Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP). Transformações podem ser dolorosas.
Todos os dias na medicina há exemplos de pacientes que sabem que estão prestes a morrer, mesmo que ninguém mais o saiba. Muitas vezes, eles têm uma sensação de morte iminente antes de acontecimentos catastróficos como um ataque cardíaco ou uma infecção fatal.
"Refletir sobre a nossa mortalidade nos permite fazer escolhas sobre como queremos viver", diz Tom Almeida. Para criador do festival inFINITO, não somos educados para lidar com a morte. E dialogar sobre a finitude da vida é o meio para nos conectarmos conosco e com o outro de maneira mais gentil.
A fobia é um tipo de transtorno de ansiedade caracterizado pelo medo irracional de uma situação, atividade, lugar, objeto ou animal, mesmo que isso não represente qualquer perigo. Ou seja, a ansiedade que uma pessoa fóbica sente é desproporcional à circunstância em si.
A talassofobia é, resumidamente, o medo do mar. ... O termo talassofobia vem do grego thalassa ("mar") e phobos ("medo"). A doença é considerada um tipo de fobia específica de ambiente natural.