substantivo feminino Verme parasito das regiões quentes, comprido e delgado como um fio, que vive sob a pele de diversos vertebrados.
Vermes filários adultos fixam-se em tecidos linfáticos ou subcutâneos. Fêmeas grávidas produzem descendência viva (microfilárias) que circula no sangue ou migra diretamente para os tecidos.
Ciclo de vida da filariose Quando o inseto vetor faz novo repasto sanguíneo, as larvas L3 penetram pela pele do hospedeiro e migram para os vasos linfáticos. Meses depois as larvas amadurecem e se transformam em vermes adultos com sexos distintos.
A filariose linfatica (FL), filaríase ou elefantíase é uma doença parasitária crônica, causada pelo nematóide (verme cilíndrico) Wuchereria bancrofti, também conhecido como filária.
A transmissão da Filariose Linfática (Elefantíase) atualmente no Brasil está restrita a áreas endêmicas pertencentes aos municípios de Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Paulista, todos na Região Metropolitana do Recife.
Como os vermes vivem nos vasos linfáticos da pessoa infectada, eles bloqueiam e afetam a circulação. Tal situação leva ao inchaço dos membros, mamas e testículos. Em casos mais avançados, pode ocorrer deformação dos membros.
Ciclo de vida da Wuchereria bancrofti O mosquito Culex quinquefasciatus, ao picar uma pessoa infectada, inspira microfilárias, também chamadas de L1, que desenvolvem-se por um período de 14 a 21 dias no intestino do mosquito até a fase L3 e depois migram para a boca.
A filariose é causada por várias espécies de vermes. No Brasil, o principal causador da doença é o nematódeo Wuchereria bancrofti. A transmissão não ocorre de pessoa para pessoa, é necessário um vetor, o qual pode ser um mosquito ou mosca.
Tipos
A elefantíase, também conhecida como filariose, é uma doença parasitária, causada pelo parasita Wuchereria bancrofti, que consegue atingir os vasos linfáticos e promove uma reação inflamatória, causando uma obstrução do fluxo de linfa e levando ao acúmulo de líquido e inchaço em alguns órgãos, como braço, testículo, no ...