Os achados colposcópicos, de acordo com a terminologia estabelecida, podem ser classificados como(13) Achados colposcópicos normais: Epitélio escamoso original, epitélio colunar, zona de transformação normal; Achados colposcópicos anormais: Epitélio acetobranco plano ou micropapilar, pontilhado, mosaico, leucoplasia, ...
DESCRIÇÃO DA COLPOSCOPIA – COLO DO ÚTERO Evitar termos e descrições obsoletas (p. ex. mácula rubra, colposcopia alargada, Zona iodo negativa muda e etc.). Diferente da Terminologia anterior, de Barcelona 2002, a nova Terminologia de 2011 descreve os achados colposcópicos para o colo uterino e para a vagina.
Esta reação é denominada o acetobranqueamento e produz um efeito perceptível que contrasta com a cor rosada do epitélio escamoso normal circundante do colo uterino, um efeito que é comumente visível a olho nu.
Pontilhado grosseiro e mosaicos grosseiros O pontilhado grosseiro (figura 7.3) e mosaicos grosseiros (figuras 7.1 e 7.2) são formados por vasos de maior calibre com distâncias intercapilares maiores, em contraste às alterações finas correspondentes.
Aparece, em geral, rodeado pelo epitélio colunar, de cor vermelho escuro e com aspecto de cacho de uva ou de tentáculos de anêmona ou um aspecto viloso em contraste ao epitélio escamoso, que tem um aspecto liso e é de cor rósea clara.
Palpar o colo uterino verificando: posição posterior, formato cilíndrico, comprimento, consistência elástica, superfície lisa e regular e hipersensibilidade, bem como palpar os fórnices.
Chamamos de teste de Schiller positivo toda vez que houver alguma área amarelada do colo uterino, que não fica corada com o lugol, sugerindo a presença de células atípicas.
O teste de Schiller tem a finalidade de demarcar áreas de epitélio escamoso cervico-vaginal, que é rico em glicogênio e, portanto, adquire uma coloração marrom-escuro. Áreas pobres em glicogênio adquirem uma tonalidade de amarelo suave, caracterizando um teste de Schiller positivo.