Programa criado em 1970 pelo governo federal com objetivo de erradicar o analfabetismo do Brasil em dez anos.
Vanilda Paiva (2003) acredita, ainda, que o Mobral não deu certo porque o programa foi imposto, não foi idealizado por seus educadores, não possuía material didático adequado, os professores não recebiam uma boa remuneração e tratava-se de um instrumento para impor o autoritarismo do regime militar.
Paulo Freire Paulo Freire e a criação do Mobral. No começo de 1964, o educador Paulo Freire começava a implantar no País um revolucionário método de alfabetização de adultos. O mero beabá não era tudo para ele. Pelo contrário.
A partir de 1985, com o fim do regime militar, a Fundação Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL) passou a se chamar Fundação Nacional para Educação de Jovens e Adultos - EDUCAR. Em 1990, a Fundação EDUCAR também foi extinta.
O Mobral durou 15 anos - foi extinto em 25 de novembro de 1985 pelo presidente José Sarney - e se transformou num dos maiores fracassos educacionais da história do Brasil. Diplomou apenas 15 milhões dos 40 milhões de brasileiros que passaram pelas suas salas, diminuindo em apenas 2,7% o índice de analfabetismo no País.
Baseado no lema, "ainda por amor às crianças é que devemos educar adolescentes e adultos" pretendia com o atendimento dos adultos elevar o nível de vida das crianças.
Mobral, Educação de Jovens e Adultos. Ou seja, formalmente não se usa mais o termo supletivo e sim EJA, ainda que na prática sejam a mesma coisa, mas a nova nomenclatura é mais apropriada para refletir esta modalidade de ensino. ... O EJA pode ser de ensino fundamental ou de ensino médio.
setembro de 1970 Depois de um período de organização e ensaios de estratégias de atuação, o Mobral começou a funcionar, efetivamente, em setembro de 1970, contando com recursos da Loteria Esportiva e do Imposto de Renda, além de doações de empresas estatais e particulares.
O Mobral durou 15 anos - foi extinto em 25 de novembro de 1985 pelo presidente José Sarney - e se transformou num dos maiores fracassos educacionais da história do Brasil. Diplomou apenas 15 milhões dos 40 milhões de brasileiros que passaram pelas suas salas, diminuindo em apenas 2,7% o índice de analfabetismo no País.
A concepção que o MOBRAL e seus educadores defendiam sobre o analfabeto era de "pessoas com baixo nível sócio-econômico, porém com grande bagagem cultural". Consideravam seus alunos como pessoas tímidas e inseguras, logo o papel do educador seria o de modificar esse quadro.