A denominação "pé de moleque" tem duas hipóteses para sua origem: referência ao calçamento de pedras irregulares presente em cidades históricas brasileiras como Paraty e Ouro Preto, que era assim denominado. motivado pelas quituteiras das ruas do passado que os vendiam e que eram alvo de furtos por parte da meninada.
Depois do acordo ortográfico, a grafia passou a ser pé de moleque, sem hífen. A regra também vale para pé de vento, pé de cabra, dia a dia, olho de sogra, camisa de força, fim de semana, cara de pau, mão de obra e outros compostos que apresentam elementos de ligação. ⚠ATENÇÃO!
(3) Na página 631 do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) [da Academia Brasileira de Letras, ABL], pé de moleque aparece sem hífen, com status de entrada, seguindo, também, as bases do Acordo Ortográfico e classificada como substantivo masculino.
O pé de moleque é um doce tipicamente brasileiro criado no século 16, após a chegada da cana-de-açúcar à capitania de São Vicente. Porém, apenas na década de 1930 ele passaria a ser produzido sistematicamente, no interior de Minas Gerais.
Vale lembrar que o doce surgiu no Brasil no século XVI e o calçamento com pedras tem sua origem milenar. O Pé-de-Moleque, ao contrário do que muitos pensam, não é um doce brasileiro. É Árabe, tendo sido introduzido na Europa na Idade Média, pelos árabes em suas incursões pela península Itálica e Ibérica.
Matilde Cunha Torino Essa história começou em 1936, graças à mulher do chefe da estação de trem local. Para ajudar no orçamento familiar, Matilde Cunha Torino passou a vender doces na janela de casa. Por sugestão da filha, Alcéa, ela resolveu também fazer um docinho de amendoim com rapadura para oferecer no trem.
Palavras que rimam com Pé de moleque:
Plural: pés-de-moleque .
Grafia no Brasil: pé de moleque. Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: pé de moleque.
Essa história começou em 1936, graças à mulher do chefe da estação de trem local. Para ajudar no orçamento familiar, Matilde Cunha Torino passou a vender doces na janela de casa. Por sugestão da filha, Alcéa, ela resolveu também fazer um docinho de amendoim com rapadura para oferecer no trem.