A teoria crítica da Escola de Frankfurt trouxe a ideia de esclarecimento com o objetivo de estimular uma percepção mais apurada em relação à instituição de ações padronizadas tendentes a manter o sistema dominante.
Segundo Nobre (2014), a Teoria Crítica enfrenta a discussão epistemológica, a des- peito da suposta separação entre teoria (conhecimento) e prática (ação social) à luz de dois princípios fundamentais: o comportamento crítico e a orientação para a emancipação.
Poderíamos dizer, em resumo, que o pensamento teórico-crítico de Adorno focaliza-se na crítica (negação) de todo e qualquer processo de alienação do sujeito, mediatizado pela indústria cultural e que conduz a sociedade para um estado de profunda barbárie.
A experiência da Primeira Guerra Mundial e a perseguição nazista são os, principais, fatos que evidenciam para os filósofos frankfurtianos como o pensamento Iluminista e do Positivismo estavam equivocados.
Contra essa fetichização, a teoria crítica dos sistemas da Escola de Frankfurt busca realizar uma análise detalhada da sociedade de inspiração sistêmica e, ao mesmo tempo, procura por estratégias de desreificação. Seu ponto de partida comum são os processos de diferenciação social.
A expressão Teoria Crítica é muito ampla em sua acepção: nomeia todas as teorias que se pautam pela negação da ordem estabelecida, pelo anti-positivismo, pela busca de uma sociedade mais justa e humana.
De acordo com a nova visão canônica da história, a teoria crítica da Escola de Frankfurt começou nos anos 1930 como um razoável confidente programa interdisciplinar e materialista, o objetivo geral do que era conectar o criticismo social normativo ao potencial emancipatório latente no processo histórico concreto.
O que distingue uma teoria crítica das demais posturas teóricas no campo das ciências humanas consiste em seu interesse pelas condições emancipatórias socialmente existentes.
A Escola de Frankfurt foi uma escola de análise e pensamento filosófico e sociológico que surgiu na Universidade de Frankfurt, situada na Alemanha. Tinha como objetivo estabelecer um novo parâmetro de análise social com base em uma releitura do marxismo.