Yemanjá recebe sacrifícios de carneiros e oferendas de comida à base de milho branco, azeite, sal e cebolas (Ebó). Ela dança com um leque de metal branco nas mãos e suas danças imitam o movimento das ondas, dobrando e endireitando o corpo.
Iemanjá não quer comida, nem bebida, nem presente. O que ela mais quer é a sua fé e a sua oração. Para fazer o seu ritual, leve para a praia algumas rosas brancas (Iemanjá não aceita flores de outra cor), algumas gotas de perfume de alfazema e uma vela azul claro.
O ponto culminante do culto ao orixá ocorre com os seus iaôs ou eleguns mediante a possessão, onde "Iemanjá manifesta-se em seu adoxu ou Olorixá (termos genéricos para todos os iniciados capazes de experimentar o transe da possessão; médiuns)".
Pegue uma nota de um real, coloque na mão direita e dirija-se ao mar. Entre na água e mergulhe a nota nas ondas pedindo: "Iemanjá, senhora das águas e rainha do mar, faça com que este dinheiro se multiplique, assim como se multiplicam os peixinhos do seu reino sagrado".
No dia de Iemanjá, vá até uma praia e acenda uma vela branca num pires também branco. Coloque ao lado do pires algumas flores e pingue 3 gotas de seu perfume preferido nas flores e três gotas no pires.
Dandalunda, Janaína, Marabô, Princesa de Aiocá, Inaê, Sereia, Mucunã, Maria, Dona Iemanjá.
Por isso, a divindade mais diversa e complexa do panteão dos orixás (e não só dele), tem a seu dispor uma infinidade de cultos e nomes diferentes para a mesma energia: Mãe D'Àgua, Janaína, Inaé, Ísis, Marabô, Maria, Mucunã, Princesa de Aiocá, Princesa do Mar, Sereia do Mar, enfim, Rainha do Mar.