Quando os pais ou responsáveis não cumprem seu dever de cuidado e criação dos filhos. Um exemplo típico de abandono afetivo ocorre quanto o responsável não aceita o filho e demonstra expressamente seu desprezo em relação a ele. ...
A falta de cuidados e afeto oriundas da paternidade responsável é a característica do abandono que pode apresentar-se de diversas formas. Rodrigues (2004) dispõe que o abandono não consiste em apenas deixar a criança sem assistência material, e sim qualquer descaso intencional por sua educação, moralidade e criação.
Quando esse dever não é cumprido, pode ser caracterizado, na Justiça, como crimes de abandono intelectual, material ou, conforme a jurisprudência recente firmada no Superior Tribunal de Justiça (STJ), abandono afetivo. Para esses crimes estão previstas penas como a detenção e o pagamento de indenizações à vítima.
Em conformidade com o Código Penal Brasileiro em seu artigo 133 caput o abandono de incapaz é: "Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono".
Especialistas divergem sobre a idade ideal. Alguns dizem ser a partir dos 10 anos, outros garantem que 12 anos é mais prudente. Mas todos concordam em pelo menos dois pontos. Para eles, a autonomia de andar sozinho por aí começa a ser construída quando a criança ainda é pequenina, por volta dos três, quatro anos.
Tipos de abandono parental
As principais consequências são a ruptura das relações pessoais e da ligação de afeto, sofrimento, sensação de abandono e desprezo, que pode resultar em problemas comportamentais e extravasar às relações sociais e amorosas futuramente, podendo atingir inclusive os pais.