A convulsão é o resultado da descarga elétrica do cérebro para os músculos do corpo do cão. Geralmente as crises duram de 20 segundos a um minuto e podem ter diversas causas: traumas, epilepsia, intoxicações, hipoglicemia e até tumores cerebrais.
Uma crise convulsiva pode deixar o animal desorientado imediatamente após o seu término e, em alguns casos, ele pode permanecer com alterações de comportamento como apatia, apetite depravado, sede em excesso, andar compulsivo e agressividade.
Os dois medicamentos mais utilizados no tratamento da epilepsia em cães são o fenobarbital e o bromuro de potássio. Existem outras alternativas como a gabapentina, o levetiracetam ou a zonisamida; mas têm um custo mais elevado e não aparentam ser mais eficazes do que os dois referidos anteriormente.
De acordo com o veterinário, em situações assim os tutores devem manter o animal deitado de lado, preferencialmente em um ambiente acolchoado, evitando beiradas e locais altos. Além disso, nunca deve-se colocar a mão ou objetos dentro da boca do animal, pois existe o risco de acontecerem graves acidentes para ambos.
A dieta não inclui alimentos processados, frutas ou fontes de amido como milho, batata doce ou ervilha, nem grãos como o trigo.
Para reduzir os impactos, ao perceber os sintomas de convulsão em cachorro, mantenha-o deitado de lado em local confortável, de preferência acolchoado. "Caso a crise não cesse sozinha após dois minutos, leve o cão a um hospital veterinário para pronto atendimento imediatamente", diz a especialista.
Mesmo que varie de um animal para outro, as crises costumam ser em intervalos regulares, frequentemente durante o sono ou depois de exercícios mais intensos. Vale lembrar que o quadro pode avançar à medida que o animal envelhece sendo que a doença pode tirar até 2 anos de vida, em média, do animal.
Mantenha a mão longe da boca do cão durante a crise, para evitar mordidas fortes. Também não coloque objetos na boca do pet, pois ele pode engasgar ou ainda quebrar dentes.