Objetivos do movimento: - Os olindenses queriam manter o controle político na região, sobretudo com relação à próspera cidade de Recife. - Os olindenses queriam que a coroa portuguesa mantivesse Recife na condição de povoado. Em 1710, havia um clima de hostilidades e tensão entre as duas cidades pernambucanas.
No alvorecer da segunda década do século XVIII, eclode em Pernambuco um conflito explosivo entre as cidades de Olinda e Recife. A primeira, dominada em grande parte por uma elite latifundiária, tinha sua principal atividade baseada na produção e venda de açúcar.
A situação econômica de Olinda estava tão complicada que os empréstimos concedidos pelos comerciantes não foram suficientes para reerguer a cidade após a expulsão dos holandeses. Nesse contexto, a Câmara Municipal da cidade decretou o aumento de impostos. Essa medida não atingiu apenas os olindenses, mas também Recife.
A Guerra dos Mascates teve como causa a grande rivalidade entre os senhores de engenho de Olinda e os comerciantes portugueses de Recife, sendo que estes contavam com o apoio do governador Sebastião de Castro Caldas.
Os olindenses se rebelaram e atacaram a Vila de Santo Antônio do Recife; destruíram o pelourinho (que era o símbolo de autonomia da vila); soltaram os presos políticos.
Duarte fez tudo pelo desenvolvimento da terra: fundou o primeiro engenho de açúcar, desenvolveu a agricultura e estabeleceu um livro de tombo. O povoado foi elevado a vila em 12 de março de 1537.
Os mascates – grupo formado, em sua maioria, por comerciantes portugueses – pegavam, constantemente, empréstimos com os senhores de engenho de Olinda. ... Como o preço do açúcar estava em queda no mercado internacional, os senhores de engenho não conseguiam pagar as dividas dos empréstimos.
1710 Mas a revolta não conseguiu conter o crescimento do povoado do Recife, elevado à categoria de vila independente em 1710. Houve uma marcante imigração de portugueses para o Brasil com o fim da União Ibérica, desligando Portugal da Espanha.
A desigualdade econômica e a crise açucareira: motivos fundamentais da Guerra dos Mascates. A partir de 1654, a expulsão definitiva dos holandeses de Pernambuco provocou uma grande mudança no cenário econômico daquela região.
A desigualdade econômica e a crise açucareira: motivos fundamentais da Guerra dos Mascates. O orgulho desses senhores havia colocado em crise a produção açucareira do nordeste. Mas ainda eram poderosos, visto que, controlavam a Câmara Municipal de Olinda.