Os chapetones eram colonos criados na Espanha, porém, viviam na América, ocupavam os principais cargos administrativos, militares e religiosos, também representavam o interesse político-administrativo da Coroa Espanhola nas terras do continente americano.
Os chapetones, também chamados de Peninsulares, ocupavam os altos e rendosos cargos da administração política e eclesiástica, também eram proprietários de minas e fazendas. O prestígio e as responsabilidades dirigidas aos chapetones só eram possíveis para aqueles que tivessem nascido na Espanha.
Vejamos como isso acontecia: o primeiro estamento na hierarquia social da colônia eram os chapetones ou guachupines, que eram formados pela nobreza espanhola que tinha empobrecido e, por isso, havia emigrado para a América em busca de melhores condições de vida.
Os criollos, que temiam mais do que tudo as rebeliões populares, tiveram então de organizar sua luta pela independência colonial, ao mesmo tempo em que submetiam as massas populares, garantindo, assim, a manutenção dos seus privilégios.
Apesar de Bolívar pertencer à elite criolla (criollos é como eram chamados os descendentes de espanhóis nascidos na América), da qual faziam parte fazendeiros, donos de minas e comerciantes, ele divergia da opinião da maioria dos membros dessa elite em pontos importantes: era favorável ao fim da escravidão (muitos ...
Os criollos viviam uma condição econômica abastada, podendo praticar o comércio, deter a propriedade de terras e a exploração da força de trabalho nativa e escrava. ... Poderiam trabalhar em serviços braçais, no artesanato, em funções militares ou auxiliarem na vigia dos trabalhadores nativos.
Chapetones - colonos brancos nascidos na Espanha, eram privilegiados. Criollos - brancos nascidos na América e descendentes dos espanhóis. Eram ricos, proprietários de terras mas, não tinham os mesmos privilégios dos Chapetones.
Os criollos queriam o aumento de poder e uma maior autonomia, desejam (assim como a elite brasileira da época em relação ao Brasil) uma emancipação de sua metrópole para ampliar ainda mais sua influência e domínio regional, domínio esse que costumava ir de encontro com os interesses da coroa espanhola.
Bolívar defendeu a unificação dos países sul-americanos e esteve à frente da Grã-Colômbia, de 18.