O movimento antivacina é considerado um dos dez maiores riscos à saúde global, segundo um relatório da OMS divulgado em 2019. Esse movimento ameaça reverter todo o progresso alcançado no combate a doenças evitáveis por vacinação, como sarampo e poliomielite.
adjetivo Contrário à vacina, ao processo de vacinação através do qual é possível atribuir uma imunidade específica a determinada doença: movimento antivacina.
No final do século XIX, diversas sociedades antivacina surgiram nos Estados Unidos, travando longas batalhas judiciais para derrubar as leis de vacinação em seus estados.
Pensamentos intrusivos. O psiquiatra Victor Bigelli de Carvalho explica o movimento antivacina pelo medo do novo. Mas outra hipótese é que algumas pessoas escolhem lidar com dificuldades e problemas apenas negando a existência deles. Na psicanálise, essa teoria é chamada de "mecanismos de defesa do ego".
Um dos grandes perigos do movimento antivacina é o seu grande engajamento nas redes sociais. Em um período de pandemia de coronavírus, em que a esperança está na vacinação, é absolutamente arriscado que parte da sociedade recuse a imunização.
Segundo Kesianne, o risco desse movimento para a sociedade é o retorno das doenças imunopreveníveis, podendo levar a morte ou acarretar incapacidades físicas permanentes, sendo que as duas possibilidades poderiam ser evitadas.
A origem do movimento está em um artigo publicado em 1998, em um dos periódicos científicos mais renomados do mundo, o Lancet. Nele, o médico inglês, Andrew Wakefield, sugeria uma relação entre a vacina tríplice viral (contra o sarampo, caxumba e rubéola) com o autismo.
A origem do movimento está em um artigo publicado em 1998, em um dos periódicos científicos mais renomados do mundo, o Lancet. Nele, o médico inglês, Andrew Wakefield, sugeria uma relação entre a vacina tríplice viral (contra o sarampo, caxumba e rubéola) com o autismo.
Apesar de sempre existirem pessoas que desconfiavam da eficiência e segurança das vacinas, a comunidade médica acredita que o movimento antivacina teve um estopim em 1998, quando o médico britânico Andrew Wakefield publicou um estudo fraudulento em uma conceituada revista científica, a The Lancet.
O órgão alerta que movimentos antivacinação são tão ou mais perigosos do que as doenças que compõem o restante da lista. O ponto principal é que a recusa à imunização ameaça retroceder o avanço ao combate de doenças que podem ser facilmente evitadas, como poliomielite e sarampo.