O "radical" do behaviorismo se deve ao rompimento radical com a causalidade mental, isto é, não apelam para estados mentais como causa iniciadora do comportamento; e ao entendimento do termo "radical" como "raiz", ou seja, o behaviorismo radical busca o conhecimento das raízes do comportamento.
Portanto, no Behaviorismo Radical comportamento é relação entre organismo e ambiente, sem prioridade de existência nem do ambiente, nem do organismo – há uma simultaneidade.
A realização de pesquisas empíricas constitui o campo da análise experimental do comportamento, enquanto a implementação prática faz parte da análise aplicada do comportamento. Nesse sentido, o behaviorismo radical é uma filosofia da ciência do comportamento.
As razões do behaviorismo radical estão relacionadas à concepção de comportamento proposta: comportamento (qualquer que seja ele) é visto como interação entre o organismo e o ambiente; o comportamento atual é uma interação e é ao mesmo tempo produto de interações anteriores.
A concepção de Homem no Behaviorismo Radical de Skinner: um compromisso com o bem da cultura. B.F. ... Segundo esse modelo, o comportamento humano evolui através das interações entre três níveis de variação e seleção (filogênese, ontogênese e cultura).
O Behaviorismo surgiu no começo deste século como uma proposta para a Psicologia, para tomar como seu objeto de estudo o comportamento, ele próprio, e não como indicador de alguma outra coisa, como indício da existência de alguma outra coisa que se expressasse pelo ou através do comportamento.
Behavioristas radicais preferem o pragmatismo ao realismo porque o segundo leva a uma visão dualista das pessoas, que é incompatível com a ciência do comportamento." (Baum, 1999, p. 43). Baum, realismo e pragmatismo não têm de estar em desacordo.
O behaviorista metodológico não nega a existência da mente, mas nega-lhe status científico ao afirmar que não podemos estudá-la pela sua inacessibilidade. O behaviorista radical nega a existência da mente e assemelhados, mas aceita estudar eventos internos.
Entre 1920 até meados de 1950, o behaviorismo se tornou a escola dominante de psicologia, com o propósito de estabelecer a psicologia como uma ciência objetiva e mensurável. Os estudiosos e pesquisadores do behaviorismo estavam envolvidos em criar teorias que pudessem ser descritas e medidas de forma clara e prática.