A curva de Phillips é um conceito da macroeconomia utilizado para entender a relação entre a inflação e o desemprego. Calcular como o desemprego afeta a inflação e vice-versa é um desafio comum aos economistas. A curva de Phillips é uma das principais teorias para calcular a relação entre inflação e desemprego.
A nova curva passou a ser denominada como curva de Phillips modificada, curva de Phillips aumentada pelas expectativas, ou curva de Phillips aceleracionista, indicando que a taxa de desemprego baixa gera um aumento na taxa de inflação, produzindo uma aceleração no nível de preços (BLANCHARD, 2011).
A curva de Phillips original Com uma inflação média tendendo a zero em períodos passados, levantou-se a hipótese de que a taxa de inflação esperada também seria zero, de forma que a relação descrita acima passaria a ser p = f(u) (taxa de inflação apenas em função da taxa de desemprego).
Até hoje a principal afirmação da curva de Phillips permanece válida: Existe uma correlação negativa entre desemprego e inflação. ... No entanto, o fenômeno da estagflação, que nada mais é do que um período de recessão, com alto desemprego e alta inflação, veio para reduzir a validade desta teoria no longo prazo.
Como muitas variáveis da economia, a inflação e o desemprego têm relação entre si. Quando o desemprego diminui, mais pessoas têm renda, a gente consegue consumir mais e, aí, a inflação pode aumentar. Quando o desemprego sobe, falta dinheiro para o consumo e os preços podem cair.
O conceito que envolve a curva de Phillips diz que existe um trade-off entre inflação e desemprego, ou seja, uma forte relação inversa entre os dois fatores. ... Já no longo prazo, a curva de Phillips ganha uma forma vertical, sendo que não é possível haver trade-off e ajustes entre os dois fatores de análise.
O resultado é uma queda da demanda por bens e serviços. Se a oferta de serviços permanece constante, a redução da demanda diminui a pressão inflacionária deste grupo de bens e, portanto, diminui a taxa de inflação na economia. ... Quanto maior a taxa de desemprego, menor a taxa de inflação de serviços e vice-versa.
Uma curva de Phillips mostra a relação existente entre desemprego e inflação em uma economia. ... Nesta situação o desemprego é baixo, mas os aumentos inflacionários no nível de preços são uma preocupação. A resposta Keynesiana seria uma política fiscal contracionista que desloca a demanda agregada para a esquerda.
Na inflação inercial, há um reajuste mensal nos salários que deve ser acompanhado do reajuste dos preços de produtos e serviços, aluguéis e contratos. Os índices de inflação dos períodos anteriores costumam ser usados como base para reajustar os valores atuais, gerando uma inflação futura.
Desde os anos cinquenta do século passado, economistas de diferentes escolas de pensamento concordam com a proposição de que, no curto prazo, existe uma relação inversa entre a taxa de inflação e a taxa de desemprego. Ou seja, quanto maior a taxa de desemprego menor a taxa de inflação e vice-versa.