Assim como a parte terrestre do nosso planeta possui uma grande complexidade e dinâmica geológicas, o fundo do mar também possui ilhas, vulcões extintos e ativos, cadeias de montanhas, fossas oceânicas e planícies abissais.
Somos cercados por água, mas a verdade é que não conhecemos quase nada do fundo do mar. Segundo a Organização Nacional Francesa de Hidrografia (OIH), após 200 metros de profundidade, só desbravamos 10%. Para alguns cientistas, o universo sob as ondas é menos conhecido do que a superfície da Lua.
Cerca de 90% do oceano ainda não foi mapeado e conhecemos apenas 1/3 da biodiversidade marinha. Walter Smith, geofísico da Agência Americana Ocêanica e Atmosférica (NOAA), apresentou um estudo que estimou as dimensões do esforço que seria necessário para mapear todo o oceano além dos 500 metros de profundidade.
Atualmente conhece-se menos de 10% do relevo dos fundos marinhos além dos 200 metros de profundidade, segundo a Organização Nacional Francesa de Hidrografia (OHI). Cerca de dois terços da superfície do planeta são cobertos por água.
O local mais profundo do Atlântico fica na Fossa de Porto Rico, um local denominado Depressão Brownson, a 8.378 m. A expedição também confirmou os 10.924 m da Depressão Challenger, na Fossa das Marianas, como o ponto mais profundo do Pacífico à frente da Depressão Horizon (10.816 m), na Fossa Tonga.
Profundidade de 10.994 Metros É aqui que fica o chamado Abismo de Challenger, o ponto mais profundo já estudado dos oceanos. Tudo isso que listamos acima compõem menos de 5% do que existe no fundo dos oceanos, o ambiente marinho profundo foi menos estudado que a superfície de Marte.
Menos de 5% dos oceanos já foi explorado Por mais que tenhamos áreas inteiras da ciência dedicada a eles e tantas tecnologias para explorar esses oceanos, apenas uma parte ínfima foi devidamente mapeada até hoje.