Em jejum, os níveis de açúcar no sangue são controlados pelo fígado, que garante a sua manutenção dentro dos limites exatos. Essa forma rápida e precisa de controlar a glicose não contrasta com o aumento rápido do açúcar no sangue, que ocorre durante a ingestão de carboidratos.
O exame da curva glicêmica, também chamado de teste oral de tolerância à glicose, ou TOTG, é um exame que pode ser solicitado pelo médico com o objetivo de auxiliar no diagnóstico de diabetes, pré-diabetes, resistência à insulina ou outras alterações relacionadas às células pancreáticas.
Basicamente, a pré-diabetes acontece quando a glicose não é metabolizada, nem aproveitada o suficiente, de modo a acumular no sangue. O estado de normalidade da glicemia em jejum é de 70 mg/dl a 100 mg/ld. Uma pessoa é classificada como pré-diabética ao medir a sua glicemia em jejum e atingir entre 1 mg/dl.
Exame de sangue Assim, avalia-se a intolerância à lactose quando, após ingerida a substância líquida, os valores medidos não apontem um aumento de pelo menos 20mg/dL. Por exemplo: Lactose de jejum (basal): 91,00 mg/dL; Após 15 minutos: 101,00 mg/dL (elevação de 10mg/dL comparada à basal);
A glicose de jejum entre 1 mg/ dL é chamada de glicemia de jejum alterada. A partir de 126 mg/dL já temos o diagnóstico de diabetes. Na glicose sem jejum, valores acima de 140 mg/dL remetem ao diagnóstico de Intolerância à Glicose e acima de 200mg/dL, também temos o diagnóstico de diabetes.
Na curva, se após 120 minutos, o resultado da glicemia for menor que 140, está normal. Entre 140-200 significa intolerância à glicose, ou seja, pré diabetes. Já maior que 200, temos o diabetes estabelecido. Vale lembrar que para gestantes esses pontos de corte são diferentes e também é valorizado o valor de 60 minutos.
A interpretação do exame pode ser feita após 2 horas, da seguinte forma: