A crise do século XIV designa uma série de eventos ocorridos ao longo dos séculos XIV e XV que deterioraram o crescimento e prosperidade que a Europa havia desenvolvido desde o começo da Baixa Idade Média. ... Com a produção estagnada e uma população maior, a fome se espalhou pela Europa.
A chamada crise do século XIV representou o fim do feudalismo na Europa Ocidental, sendo marcada por três eventos principais, que são: Guerra dos Cem Anos, jacqueries e Grande Fome. Cruzadas, abertura do Mediterrâneo e Peste Negra. Grande Fome, Cruzadas e Peste Negra.
A CRISE DO SÉCULO XIV E XV Com esse fortalecimento, aos poucos a burguesia começou a rivalizar em poder com os antigos membros da nobreza. Porém, o aumento das cidades e de suas populações resultou na criação de condições para a eclosão de uma grande epidemia: a Peste Negra.
Entre 13, a falta de higiene e de condições favoráveis de vida foram determinantes para que a peste atingisse grande parte da população. Assim, a diminuição da mão de obra caiu drasticamente, revelando um pouco da crise feudal que se iniciava.
A crise do século XIV é como os historiadores resolveram chamar a sucessão de acontecimentos catastróficos que afetaram a Europa medieval. Entre as tragédias, constam os grandes ciclos de fome — causados por mudanças climáticas —, as guerras, a ocorrência de revoltas populares e a peste negra.
Principais consequências da crise - Elevado número de mortes na Europa. - Crise do sistema feudal. - Fortalecimento do poder dos reis e do regime monárquico.
A partir do início do século XIV, uma profunda crise anunciou o final da época medieval. Fome, pestes, guerras e rebeliões de servos atingiram a essência do sistema feudal. No inicio do século XIV, a Europa foi assolada por intensas chuvas (13) que arrasaram os campos e as colheitas.
A peste bubônica afetava os sistemas linfático e circulatório, criando inchaço por todo o corpo e levando à morte. Outra variação da epidemia entrava no corpo humano pelas vias aéreas, atacando o sistema respiratório. Essa variação era conhecida como peste pneumônica.
A economia ganhou novas dinâmicas, enquanto na política o poder real começou a se fortalecer e a se centralizar. A crise do século XIV marcou o fim do feudalismo, permitindo que o mercantilismo e o absolutismo começassem a se estabelecer. Por fim, novas classes começaram a surgir, com destaque para a burguesia.
A conjuntura de epidemias, de aumento brutal da mortalidade e de superexploração camponesa que caracterizou a Europa do século XIV trazendo crise, foi sendo superada no decorrer do século XV, que viu a retomada do crescimento populacional, agrícola e comercial.