"A manifestação clínica ocorre devido à ineficiência das vias neurais associativas entre as estruturas do córtex frontal e do sistema límbico e mesencéfalo que gera o quadro clínico característico", explica Altieri.
Se você riu de quem perguntou isso, devia começa a se preocupar. Embora seja muito improvável, é possível sim. Há pelo menos cinco registros sobre pessoas que teriam morrido desse jeito. Do rei Martim de Aragão, em 1410, a um motorista de caminhão tailandês, em 2003.
Sim. Gargalhadas intensas podem ser gatilhos para que condições preexistentes evoluam, causando a morte. Um caso famoso (dentre vários relatados desde o século 5 a.C.) é o do britânico Alex Mitchell, que morreu em 1975 assistindo pela TV o programa de humor The Goodies.
A epilepsia gelástica é uma doença cuja sintomatologia (esses ataques de riso incontroláveis e sem motivo aparente) poderia se encaixar perfeitamente no caso do Coringa, já que costuma afetar pessoas mais jovens, ao contrário do que ocorre nos casos de paralisia pseudobulbar.
Se alguém com a saúde muito debilitada ri compulsivamente, a oxigenação de seu sangue diminui, o que poderia causar uma arritmia (descompassos nos batimentos do coração) que, por sua vez, teria chance de levar à morte.