"Vidas Secas", romance publicado em 1938, retrata a vida miserável de uma família de retirantes sertanejos obrigada a se deslocar de tempos em tempos para áreas menos castigadas pela seca.
Romance Ficção Vidas Secas/Gêneros
Importância do livro O romance Vidas Secas, publicado em 1938, consegue a proeza de apresentar de maneira sintética uma visão da sociedade brasileira em seus níveis mais profundos. Há a dimensão social da exploração e da opressão política.
Sinhá Vitória Resumo Vidas Secas: Personagens principais Baleia: cadela da família, tratada como gente, muito querida pelas crianças. Sinhá Vitória: mulher de Fabiano, sofrida, mãe de dois filhos, lutadora e inconformada com a miséria em que vivem, trabalha muito na vida.
"Vidas Secas" é um dos maiores expoentes da segunda fase modernista, a do regionalismo. ... Graciliano Ramos conseguiu captar essa fragmentação na estrutura de Vidas Secas ao utilizar um método de composição que rompia com a linearidade temporal, costumeira nos romances do século XIX.
Pode-se dizer do romance, "Vidas Secas", de onde o texto foi retirado, que é uma grande obra: Pelo tratamento que dá aos conflitos de terra do país. Pois trata da coisificação das relações humanas e da autodestruição. Pelo poder de fixar figuras humanas vivendo sobre o fatalismo das secas da região nordeste.
"Vidas Secas" é narrado em terceira pessoa, por um narrador onisciente e onipresente. O livro conta a história de Fabiano e sua família sertaneja, composta por sua esposa Sinhá Vitória, seus dois filhos, a cachorra Baleia e um papagaio.
Corrente literária Vidas Secas é um romance regionalista que faz parte da segunda geração do modernismo, também conhecida como geração de 30. Essa fase é caracterizada pela consolidação dos marcos da Semana de Arte Moderna de 1922.