Os conflitos na África são basicamente motivados por disputas territoriais; golpes de estados, que geram crises políticas; rivalidades tribais, motivadas por questões étnicas ou religiosas; disputas por água e recursos minerais; e imersão do povo na miséria.
Alguns conflitos importantes
Motivada pela disputa étnica entre hutus e tutsis, a Guerra Civil em Ruanda aconteceu entre 19 e ficou marcada pelo genocídio de 800 mil tutsis. ... O conflito em Ruanda teve desdobramentos graves, como o genocídio que, em cerca de 100 dias, foi responsável pela morte de 800 mil tutsis.
Para fazer com que todos os problemas, direta ou indiretamente relacionados à desertificação na África, sejam amenizados ou resolvidos, é necessário investimento em pesquisa de agricultura climaticamente inteligente e em sementes resistentes à seca.
A origem dos conflitos étnicos na África está ligada à partilha do continente feita na final do século XIX pelos colonizadores europeus, que criaram fronteiras artificiais. Grande parte dessas fronteiras foi matida após os processos de independência dos países africanos.
Segundo a ONU, existem atualmente 30 regiões do mundo com a presença de conflitos armados. A maior parte destes conflitos envolve disputas por território e inclui, dentre as motivações, diferenças étnicas, religiosas e o controle de recursos naturais.
Somália, Sudão, Sudão do Sul e Nigéria estão no ranking dos 10 conflitos armados mais letais do mundo em 2016, liderado pela Síria, onde a guerra já matou 50 mil pessoas, revela o Instituto de Estudos Estratégicos.
O conflito tem raízes no século 15, quando os tutsis invadiram a região, antes dominada pelos hutus, instaurando uma monarquia. ... Hutus culparam os tutsis e iniciaram campanha de genocídio contra tutsis e hutus moderados. Um milhão de pessoas morreram. Os tutsis tomaram o poder e os hutus fugiram, temendo represálias.
As tensões entre as duas etnias foram aumentando ao longo dos anos com o passar dos anos. Em 1991, Juvenal e seus apoiadores iniciaram uma campanha de ódio para incentivar o extermínio de Tutsis no país com a criação de milícias que atuavam nas ruas de Ruanda, conhecidas como Interahamwe.