No mundo antigo, o corante púrpura era associado à realeza e ao sacerdócio, além de confirmarem diversas passagens da Bíblia que citam sua existência. ... Seu assento era forrado de púrpura, seu interior incrustado de amor" (Cântico dos Cânticos 3: 9-10).
Sinal de realeza, os tecidos tingidos de cor púrpura foram os mais usados por reis e imperadores durante milénios. ...
De fato, uma explicação etimológica possível para o nome "Fenícia" é que ele venha do grego para "roxo". Vestes dessa cor, não por coincidência, eram a marca registrada da corte romana – nos tempos de vacas magras, quando Roma já estava em colapso econômico, só o imperador em si era autorizado a usá-las.
Uma dessas mulheres, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, era uma serva de Deus, e os ouvia. De acordo com as escrituras o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia. Tendo sido toda pelo Senhor, Lídia foi batizada. ... A Bíblia da Mulher: leitura, devocional, e estudo.
Ela era feita de uma secreção leitosa extraída dos caramujos da espécie Murex, do Mar Mediterrâneo. Para produzir apenas 1 g da tintura, eram necessários cerca de mil desses animais. Estima-se que, hoje, 1 kg de tecido de algodão tingido com a púrpura tíria valeria US$ 25 mil!
As cores do manto da Mãe de Deus são vermelho para nos lembrar de sua herança real e suas dificuldades. Além disso, a cor carmesim real do manto destaca o fato de que a Virgem é a Mãe de Cristo Rei. O manto é aparado com bordas douradas e franjas em homenagem à rainha do céu.