Viscosidade. Aqui, avalia-se a maior ou menor viscosidade do sêmen. Disfunções nas glândulas acessórias podem ser a causa da alteração. Uma viscosidade aumentada pode interferir na avaliação de motilidade e concentração espermática.
Essas alterações podem ser detectadas através do espermograma e da cultura seminal. No Espermograma o volume aumenta numa infecção aguda e diminui numa infecção crônica. A viscosidade está aumentada e o liquido fica mais "grosso".
Existem muitas potenciais causas para termos redução nos percentuais de motilidade de espermatozoides. Entre as mais comuns, estão: Períodos longos de abstinência ejaculatória. Infecções com presença de leucócitos (células de defesa) no fluido seminal.
Para os casos em que a morfologia de Kruger é menor do que 5%, é aconselhado um tratamento de ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoides), uma técnica que permite inserir um espermatozoide "saudável", selecionado microscopicamente, diretamente dentro do óvulo com o auxílio de uma agulha de máxima precisão.
As células redondas podem ser células imaturas, ou seja, células que iriam formar espermatozoides, mas que por algum motivo não maturaram e foram ejaculadas ou algum polimorfonucleado (leucócitos).
O volume seminal considerado normal segundo Organização Mundial da Saúde (2010) é acima de 1,5 mL. Ele pode variar a cada ejaculado num intervalo curto de tempo, pois também depende da frequência de ejaculação, bem como alimentação e hábitos não saudáveis.
O espermograma ou análise do sêmen é, até hoje, o mais importante exame para averiguar a capacidade reprodutiva dos homens, pois avalia de uma só vez a quantidade e, de certa forma, a qualidade do espermatozoide para fertilizar um óvulo.
Assim como a vitamina C, a vitamina E é um importante antioxidante que combate os radicais livres e influencia positivamente na melhora da motilidade e morfologia espermática. A sua presença será importante para proteger os espermatozoides de mutações e auxiliar na produção de hormônios para a fertilidade masculina.