Coragem (do latim coraticum, do francês cor-age) é a capacidade (muitas vezes tida como virtude) de agir apesar do medo, do temor e da intimidação. Deve-se notar que coragem não significa a ausência do medo, e sim a ação apesar deste. O contrário da coragem é tida normalmente como covardia.
O substantivo coragem, registrado em português desde meados do século XVI, foi importado do francês courage, vocábulo cinco séculos mais antigo (herdeiro do latim cor, cordis, "coração") que começou sua carreira justamente como sinônimo de coração.
A forma correta de escrita da palavra é coragem. A palavra corajem está errada.
Segundo a gramática, a palavra "coragem" tem sua origem no Latim CORATICUM, e possuía o mesmo significado. Este termo latino é composto por COR, que significa "coração" e o sufixo –ATICUM, que é utilizado para indicar uma ação referente ao radical anterior.
A verdadeira importância da coragem Coragem é força com amor. Ao contrário do que se pensa, coragem não se resume à bravura. A pessoa corajosa age com o coração, com o sentimento, isso, porque a parte racional, em geral, nos paralisa, uma vez que o raciocínio gera o medo.
A coragem é agir com o coração, com sentimentos. Coragem não é a ausência de medo, é deixar o coração agir, apesar do medo, tornando cada um capaz de alcançar os próprios objetivos. Coragem é força, mas é, também, amor.
A palavra coraticum vem da raiz cor, que significa coração. Cor, ou cordis, também tinha o sentido metafórico de "coração", a sede das emoções, dos pensamentos, da vontade e da inteligência. O coração representava a mente e a alma da pessoa.
Tem referência no vocábulo metus em latim. Vale observar que no grego o termo utilizado para referir-se ao medo é phobos, de onde provém precisamente a palavra fobia.
A grafia correta é coragem, com g. A palavra corajem está incorreta e deve ser evitada.
muster up the courage (tomar coragem, juntar coragem)