Deleção é a designação dada em genética à perda total ou parcial de um segmento do cromossomo. Está ligada a várias anomalias cromossómicas. De maneira mais particular, o termo designa a perda de sequência(s) nucleotídica(s) pelo genoma de um organismo.
Resultam da perda de partes do cromossomo. Podem causar anomalias congênitas graves e deficiência física e intelectual significativa.
Aneuploidias são alterações cromossômicas numéricas que se caracterizam pelo aumento ou diminuição de um tipo de cromossomo. A síndrome de Down é um exemplo de aneuploidia.
Deleções são mutações nas quais um trecho de DNA é perdido ou deletado. Como o DNA codificador de proteínas é dividido em códons de três bases cada, inserções e deleções podem alterar um gene a ponto de sua mensagem perder o sentido. Essas alterações são chamadas de deslocamento do quadro de leitura.
Monossomias (2n-1): Indivíduo apresenta apenas um cromossomo de um determinado par. Trissomia (2n+1): Indivíduo apresenta um cromossomo a mais que o normal em um determinado par, ou seja, apresenta três cromossomos de um mesmo tipo.
Dra. Patrícia Braga: Síndrome Velocardiofacial é uma síndrome genética causada por uma microdeleção (pequena perda de material genético) no cromossomo 22, mais especificamente na região 11.2 do braço longo do cromossomo; e por esta razão, também pode ser chamada de Síndrome da deleção 22q11.2.
A microdeleção 22q11.2 é considerada uma das síndromes de microdeleção genética mais frequentes em seres humanos. Caracteriza-se por um espectro fenotípico bastante amplo, com mais de 180 achados clínicos já descritos do ponto de vista físico e comportamental.
Nas euploidias, portanto, a célula humana apresenta um número de cromossomos múltiplo de 23, podendo ser n, 3n, 4n, 5n etc. Essas alterações cromossômicas numéricas, ao contrário das aneuploidias, são incompatíveis com a vida.