A gênese desta fragmentação pode ser entendida nos processos de alienação e estranhamento do ser social. Isto é, alienado no processo social de produção e submetido a uma existência inautêntica e estranhada o ser social fica impedido de viver a integridade da existência social.
A fragmentação da produção em escala global nada mais é, em suma, que uma forma atual – e radical – de divisão internacional do trabalho, que envolve várias empresas em diversos países, cada uma responsável por uma ou mais etapas de um processo produtivo.
A busca de custos mais baixos e maior produtividade levou essas empresas a dividir as fases da produção e montagem das mercadorias entre suas filiais espalhadas pelo mundo ou fabricá-las em parceria com outras indústrias, temos como exemplo a Boeing.
Em síntese, dentre as causas da fragmentação produtiva internacional, destaca-se a integração de um vasto território ao circuito comercial e produtivo global e a racionalidade das disputas pelo poder e pelo capital.
O processo de fragmentação surge paralelamente ao processo de globalização, da mesma forma que a globalização se manifesta de várias maneiras a fragmentação se revela especialmente nos lugares e quase sempre é tida como conseqüência do próprio modo de produção capitalista.
A fragmentação da produção é originalmente conceituada, nos estudos de organização industrial, como uma combinação de processos produtivos desenvolvidos externamente à firma, que ocorre por meio da divisão da produção em processos e unidades separadas até obter um ou vários produtos finais.
O processo de internacionalização e fragmentação da produção é definido como integração produtiva (JONES e KIERZKOWSKI, 2005). ... Atualmente, este processo cresceu para um paradigma de integração e de aproximação entre países, no campo social, político, cultural e econômico (KOTABE e MURRAY, 1989; 1994; 2004).
Olá! Bom, a fragmentação do processo produtivo industrial e empresarial leva as MULTINACIONAIS a conduzir suas estratégias de produção e funcionamento como se não existissem fronteiras entre as nações. Por isso, essas empresas também são demominadas como TRANSNACIONAIS ou ainda de fábricas globais.
A globalização da economia provocou uma reestruturação produtiva da agropecuária brasileira, marcada pela territorialização do capital e pela oligopolização do espaço agrícola, culminando na organização de um novo modelo econômico, técnico e social de produção.
Os principais objetivos de uma empresa multinacional quando desloca ou expande o seu processo produtivo para outros países são a busca por matérias-primas com fácil acesso, a obtenção de mão de obra mais barata, a redução do pagamento de impostos, entre outros.