Os chamados círculos restaurativos, ou círculos de construção de paz, integram a chamada justiça restaurativa, que, como o próprio nome diz, atua para restaurar as relações rompidas pelo conflito ou, ao menos, minimizar os danos provocados por algum ato ou comportamento ilícito.
As Práticas Restaurativas se fundamentam no diálogo qualificado, restaurativo, apresentando valores e princípios peculiares, objetivando a reflexão, conscientização, responsabilização e reparação do dano causado, bem como a restauração de relações.
É um encontro circular, uma roda dialogal, que permite a participação de qualquer pessoa que esteja envolvida no conflito, direta ou indiretamente, objetivando a resolução de problemas, reparação de danos, restauração de segurança e dignidade.
Segundo a definição adotada pelo TJDFT, a Justiça Restaurativa é um método que busca, quando possível e apropriado, realizar o encontro entre vítima e ofensor, assim como eventuais terceiros envolvidos no crime ou no resultado dele, com o objetivo de fazer com que a vítima possa superar o trauma que sofreu e ...
É necessário ter o apoio dos representan- tes da comunidade para trabalhar neste paradigma diferente; é preciso dialogar com os poderes locais. Deve ser um local onde os participantes do Círculo Restaurativo possam dialogar sem serem interrompidos e com garantia de privacidade.
✓ Uma peça no centro, que cria um foco central para os participantes; ✓ Uma cerimônia de abertura que marca o início de um espaço especial do círculo; ✓ Um objeto, chamado de objeto da palavra, que é passado de pessoa para pessoa, a fim de regular o fluxo do diálogo (quem fala e quando);
Práticas restaurativas é o nome que se dá a um conjunto de metodologias de resolução positiva de situações de conflitos, violência e atos infracionais (estes também compreendidos como violência).
A mediação vítima-ofensor consiste basicamente em colocá-los em um mesmo ambiente guardado de segurança jurídica e física, com o objetivo de que se busque ali acordo que implique a resolução de outras dimensões do problema que não apenas a punição, como, por exemplo, a reparação de danos emocionais.
É necessário ter o apoio dos representan- tes da comunidade para trabalhar neste paradigma diferente; é preciso dialogar com os poderes locais. Deve ser um local onde os participantes do Círculo Restaurativo possam dialogar sem serem interrompidos e com garantia de privacidade.
Os círculos de construção de paz são algumas das estratégias utilizadas como metodologia pela Justiça Restaurativa. Neles, os envolvidos debatem seus sentimentos, expoem seus argumentos e buscam, dessa forma, amenizar as próprias diferenças.