A palavra 'Tetrafármaco' foi usada por Epicuro e seus discípulos como preceito de quatro remédios para a cura da alma (em especial às ansiedades humanas): Não há nada a temer quanto aos deuses; Não há necessidade de temer a morte (fim das sensações);
Em resumo, "os quatro remédios respondem às quatro principais causas da infelicidade humana: temer a cólera dos deuses, apavorar-se diante da morte, escolher mal os objetos de desejo e angustiar-se ante o sofrimento" (MORAES, 1998, p. 66).
Tetrafármaco
O prazer como forma de suprimir a dor é um bem absoluto, pois não pode ser acrescentado a ele nenhum maior ou novo prazer....E para alcançar a felicidade, Epicuro cria 4 "remédios":
Motivado pela decadência econômica, política e moral dos gregos, Epicuro propôs, em sua doutrina, a meditação filosófica como meio de alcançar a felicidade e o prazer. Por prazer Epicuro entendia a ausência de sofrimentos e dor, provocados pela conturbada vida política.
O epicurismo é umas das escolas do período helenístico, tendo como doutrina a busca pelo prazer como fim primeiro e último para se alcançar a felicidade e a paz de espírito. Considerado por muitos como uma ética ateísta, carrega traços ascéticos e estado de vida austero.
A principal diferença, portanto, do epicurismo e do hedonismo é que o primeiro considera o prazer do repouso, a experiência psíquica da lembrança também é um prazer; enquanto a segunda considera apenas a experiência prazerosa no momento de sua fruição.
O Paradoxo de Epicuro é nada mais que uma série de inferências logicas que demonstrariam a impossibilidade da existência do Mal e de um Deus bondoso, onipotente e onisciente na mesma realidade. ... Deus é Onibenevolente (absolutamente e ilimitadamente bondoso).
Epicuro submete a dor à sabedoria do tetrapharmakon, negá-la seria inútil, então procura entendê-la para melhor lidar com ela. A dor é um desarranjo atômico, ela indica que algo está fora do lugar, há uma desarmonia no corpo, simplesmente algo está errado.
O prazer. A doutrina de Epicuro entende que o bem reside no prazer, e, por isso, foi uma doutrina muitas vezes confundida com o hedonismo. ... É o prazer da justa medida e não dos excessos. É a própria Natureza que nos informa que o prazer é um bem.