Tromboembolismo pulmonar (TEP), definido como a migração de um ou mais coágulos das veias sistêmicas para o leito vascular pulmonar, é uma doença de importância mundial, com complicações potencialmente fatais a curto e longo prazos.
A embolia pulmonar, ou tromboembolismo pulmonar (TEP), é uma condição potencialmente grave que ocorre pela migração de um êmbolo ou coágulo para o pulmão.
Usualmente, tais partículas são trombos (coágulos) que migram a partir da circulação venosa profunda dos membros inferiores. Nesses casos, usamos o termo "Embolia Asséptica". O TEP costuma ser uma complicação aguda da Trombose Venosa Profunda (TVP) ou um dos espectros da doença chamada de Tromboembolismo Venoso (TEV).
Tradicionalmente a angiografia pulmonar foi considerada o método padrão ouro para diagnóstico de TEP(2,3). Todavia, a angiografia pulmonar é um método invasivo, disponível em poucos centros e utilizado cada vez menos na avaliação destes pacientes, mesmo quando os outros exames não são conclusivos(4,5).
Mas como? Ao identificar algum sinal que abra a suspeita de embolia pulmonar devemos pesquisar os sinais e sintomas de TVP e vice-versa....Sinais e sintomas de Tromboembolismo Pulmonar (TEP)DispneiaTaquicardiaDor pleuríticaTaquipneiaDor torácica subesternalSibilosTossegFebreHemoptiseEdema unilateral de MMII
A embolia pulmonar, também chamada de embolismo pulmonar ou tromboembolismo pulmonar (TEP), é um quadro grave que ocorre quando um trombo (coágulo) localizado em uma das veias das pernas ou da pelve se solta, viaja pelo organismo e se aloja em uma das artérias do pulmão, obstruindo o fluxo de sangue.
No tromboembolismo pulmonar, o Raio-X de Tórax está sem alterações na maioria dos casos. Mas isso não quer dizer que esse exame não deve ser feito. Ele é muito útil para avaliar os possíveis diagnósticos diferenciais de TEP, como pneumonias, derrames pleurais e congestão pulmonar.
Em geral, os sintomas e sinais de TEP submaciça são pouco evidentes e podem ser transitórios. Já na TEP maciça ou em pacientes com pouca reserva cardiovascular, as manifestações clínicas são mais intensas. Os sintomas mais frequentes são a dispneia, dor pleural, ansiedade, tosse, taquicardia, febre e hemoptise.
Os principais fatores de risco para o tromboembolismo venoso são: trauma não cirúrgico e cirúrgico; idade maior que 40 anos; tromboembolismo venoso prévio; imobilização; doença maligna, insuficiência cardíaca; infarto do miocárdio; paralisia de membros inferiores; obesidade; veias varicosas; estrogênio; parto; doença ...
Pacientes com suspeita clinica de TEP e sem sinais ou sintomas de TVP devem ser submetidos à angiografia pulmonar por TC espiral. Salienta-se que a realização desse exame requer a utilização de contraste iodado. Pacientes que têm contra- indicação à utilização do meio de contraste devem realizar cintilografia pulmonar.