Rudolf Otto (1992) aborda o sagrado como uma categoria que denota a manifestação do numen, poder divino, como o "outro absoluto", algo totalmente distinto de qualquer outra experiência. Desta forma, segundo a sua concepção, o sagrado apresenta-se como uma realidade de ordem absolutamente diversa da realidade natural.
O sagrado é todo e qualquer objeto (abstrato ou concreto) ao qual se atribui um poder, uma força sobrenatural capaz de realizar aquilo que os homens julgam impossível e de interferir ou, até mesmo, comandar os acontecimentos naturais.
A vida humana é sagrada, porque, desde a sua origem, supõe "a ação criadora de Deus" e mantém-se para sempre numa relação especial com o Criador, seu único fim.
Acolhimento e respeito A religião é um dos aspectos mais importantes de uma cultura, e reprimi-la, seja pela falta de conhecimento, seja pelo preconceito, não deve ser uma atitude aceita em nenhum lugar, muito menos no mundo do trabalho, onde as pessoas convivem para exercer sua profissão e viver seus sonhos.
Segundo a médica, a espiritualidade proporciona sentimentos como perdão, gratidão, empatia e otimismo, que produzem e liberam substâncias anti-estresse, como serotoninas e endorfinas, que são benéficas à saúde vascular.
Podemos dizer que os textos sagrados escritos têm a função de: a) Registrar a tradição religiosa como forma de preservar a experiência religiosa fundante. Assim, a religião organiza sua estrutura religiosa, seus ritos, símbolos, mensagens, etc.
Para outros povos e religiões o espaço sagrado é uma construção consagrada naquela fé. Exemplos disso são as sinagogas, igrejas e mesquitas. Dentro dos lugares de cultos guardam-se objetos, livros, textos, símbolos sagrados para as fés.
REFERE AO QUE É MUNDANO, AO QUE NÃO TEM MANIFESTAÇÃO DO SAGRADO. AO DESSACRALIZADO. PARA ALGUNS, O SAGRADO SE RESUME À IGREJAS E, FORA DELAS, TUDO É PROFANO.