A potência (EC50) de um fármaco refere-se à concentração em que o fármaco produz 50% de sua resposta máxima. A eficácia (Emáx.) refere-se à resposta máxima produzida pelo fármaco.
Atividade intrínseca (IA) ou eficácia são termos utilizados para se referir à habilidade relativa de um complexo droga-receptor de produzir uma resposta máxima funcional.
Os efeitos farmacológicos dos medicamentos são produzidos por meio da ligação dos fármacos a componentes específicos das células e tecidos. Desse modo, a farmacodinâmica analisa a ação dos fármacos nas enzimas, proteínas e receptores celulares.
Especificidade: pode ser considerada como uma forma extrema de seletividade onde nenhum aumento na concentração da molécula será suficiente para ativar o(s) outro(s) processo(s). apenas seletivos, em vez de específicos, em suas ações" (Von Zastrow, 2012).
Potência, eficiência e eficácia Por exemplo, se 5 mg do medicamento A aliviam a dor com a mesma eficácia que 10 mg do medicamento B, o medicamento A é duas vezes mais potente que o medicamento B. A eficiência é a capacidade do medicamento de produzir um efeito (como redução da pressão arterial).
O fármaco X possui maior atividade biológica por equivalente de dose, sendo, portanto, mais potente do que os fármacos Y ou Z. Os fármacos X e Z possuem a mesma eficácia, indicada pela resposta máxima alcançada (efeito teto). O fármaco Y é mais potente do que o Z, porém sua eficácia máxima é menor.
Alguns medicamentos são administrados diretamente na área onde sua ação é necessária. Por exemplo, colírios são colocados diretamente nos olhos. Os medicamentos, então, interagem com as células ou tecidos nos quais eles produzem seus efeitos desejados (locais alvo). Essa interação é chamada de seletividade.
Medicamentos que ativam receptores (agonistas) possuem as duas propriedades: devem ligar-se efetivamente (ter afinidade) aos seus receptores; e o complexo droga-receptor deve ser capaz de produzir uma resposta no sistema- alvo (ter atividade intrínseca).