Trata-se de infecção do líquido ascítico sem evidência de foco intra-abdominal, sendo uma das principais infecções observadas em paciente com cirrose hepática e ascite, com prevalência estimada em 3 a 10% e mortalidade de cerca de 20% quando diagnosticada e tratada precocemente.
O diagnóstico de peritonite bacteriana espontânea se faz pela contagem de neutrófilos > 250/mm3 no líquido ascítico associado ou não ao crescimento de bactéria na cultura. As enterobactérias predominam como causa da infecção, sendo a Echerichia coli a bactéria mais freqüentemente isolada.
Os principais sinais e sintomas da peritonite incluem:
Lesões em órgãos abdominais seja por rupturas, lesões por traumatismos, complicações após cirurgias ou mesmo por inflamações são importantes causas de peritonite. Isto porque as lesões podem liberar conteúdos irritativos à cavidade abdominal, assim como provocar contaminações por bactérias.
Ultrassonografia. Como já relatado, o exame físico é acurado na detecção de ascite em volumes acima de 1.500 mL, e a ultrassonografia de abdome pode ser útil para confirmar o diagnóstico e para guiar a punção em ascites de menor volume.
A peritonite é uma inflamação do peritônio, que é uma membrana que envolve a cavidade abdominal e reveste os órgãos do abdômen, formando uma espécie de saco.
PBE é particularmente comum na ascite causada por cirrose hepática. Essa infecção pode causar sequelas graves ou morte. As bactérias mais comuns que causam PBE são Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae gram-negativos e Streptococcus pneumoniae gram-positivos; geralmente apenas um único organismo está envolvido.
O diagnóstico de câncer de peritônio pode ser feito pelo clínico geral através de exames de imagem como ultrassom, ressonância magnética, tomografia computadorizada e pet-scan, no entanto, para saber o estágio do tumor é necessário fazer uma biópsia, que pode ser realizada durante uma laparoscopia exploratória.
A peritonite é uma inflamação do peritônio, uma membrana que reveste as paredes do abdômen e os órgãos que lá se encontram. É causada por uma infecção bacteriana ou fúngica, mas pode ser originada por um processo não infeccioso, como a perfuração do abdômen.