O método socrático é uma técnica de investigação filosófica feita em diálogo, que consiste em o professor conduzir o aluno a um processo de reflexão e descoberta dos próprios valores. ... O filósofo não deixou nenhuma obra escrita, mas seus diálogos nos foram transmitidos por seu discípulo Platão.
O diálogo socrático é uma técnica que se origina a partir da prática do filósofo grego Sócrates. Ele se dá por meio da realização de perguntas que visam elucidar as idéias e respostas proferidas pelo indivíduo questionado.
O método socrático busca afastar a doxa (opinião) e alcançar a episteme (conhecimento). Para Sócrates, somente após a falsidade ser afastada é que a verdade pode emergir. Sendo assim, seu método de investigação é composto por dois momentos: ironia e maiêutica.
A filosofia de Sócrates envolvia necessariamente o diálogo. Com a palavra, com o debate, com o questionamento ele levava as pessoas a conhecerem mais sobre si mesmas e sobre o mundo. Sendo assim, ele investigava filosoficamente por meio da dialética, ou seja, o diálogo.
A partir do fragmento acima exposto, é correto afirmar sobre o pensamento socrático: I. que se define enquanto saber inacabado, porque é dinâmico e está em construção; II. que é por natureza dogmático, já que o próprio Sócrates é detentor de um saber; III.
A concepção de verdade que encontramos em Sócrates diz que nascemos com ela dentro de nós, mas que precisamos externizar ela, para isso, deve-se fazer o uso da dialética. ... Segundo Sócrates a ideia de que o reconhecimento da ignorância é o princípio da sabedoria.
As principais características do método socrático são a dialética e a ironia. A dialética, modelo de pensamento dentro do qual Sócrates construiu a sua concepção própria, a maiêutica, é aquele em que tese e antítese são postas uma perante a outra e, por meio da síntese, descobre-se algo de inédito.
O termo pode se referir mais especificamente às obras nas quais Sócrates é um personagem, embora outros textos sejam incluídos: as Leis, de Platão, e Hierão, de Xenofonte, por exemplo, são diálogos socráticos nos quais um sábio, que não é Sócrates, conduz a discussão (o Estranho Ateniense e Simônides, respectivamente).