Segundo Ramos, o Pet-Scan é um exame de medicina nuclear, que usa substâncias que emitem uma radiação muito pequena para fazer imagens precisas dos tumores. De acordo com a SBMN, existem pelo menos 100 aparelhos, entre públicos e privados (geralmente credenciados ao SUS), em todo o país.
A gravidade de um tumor é avaliada com base na luminosidade de algumas partes do resultado do PET/CT. Quanto mais intenso o brilho nos resultados, maior a atividade metabólica do tumor, o que é um sinal de alerta.
A tomografia por emissão de pósitrons associada à tomografia computadorizada (PET/CT) com a utilização do radiofármaco fluoreto de sódio marcado com flúor-18 (NaF-18F) tem sido utilizada na avaliação de metástases ósseas em uma variedade de malignidades(4-6).
Eventuais lesões encontradas nos exames de PET/CT podem ter sua intensidade de captação quantificada, gerando um valor numérico SUV (standard uptake value), que expressa a atividade metabólica desta lesão.
O PET-CT é indicado em casos suspeitos de câncer, para análise do estágio de um tumor, para avaliação de eficácia de tratamento, para planejamento de radioterapia, para verificar a saúde de corações que já tenham sofrido infartos e para analisar a função cerebral em detalhes.
Segundo especialistas, exames como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada não têm o mesmo grau de precisão obtido com o PET-CT. Em 30% dos casos, após a realização do procedimento, o médico muda a forma de tratamento que vinha sendo empregada. Cada exame custa, em média, entre R$ 3,5 mil e R$ 4 mil.
Após um repouso de 60 minutos, necessário para a concentração do radiofármaco no organismo, é feita a aquisição das imagens, processo que dura cerca de 20 minutos. Os resultados são liberados em até 48 horas.