O consequencialismo é uma doutrina do âmbito da filosofia moral e da ética que afirma que o valor moral de um ato é determinado exclusivamente por suas consequências.
Versão mais comum do consequencialismo é o utilitarismo. Nele, ação correta é a que promove maior bem para maior número de pessoas.
Consequencialismo é um termo filosófico criado por Elizabeth Anscombe em "Modern Moral Philosophy", 1958, para defender a tese de que um agente é responsável tanto pelas consequências intencionais de um ato, como pelas não intencionais quando previstas e não evitadas.
O utilitarismo é uma família de teorias consequencialistas, defendida principalmente por Jeremy Bentham e John Stuart Mill, que afirma que as ações são boas quando tendem a promover a felicidade e más quando tendem a promover o oposto da felicidade.
Para o deontologismo (de δει que em grego quer dizer 'ser necessário') o que conta para se julgar uma ação como moral é a motivação do agente. Já um consequencialista se importa simplesmente com os resultados produzidos por essa ação.
Teorias consequencialistas defendem, como já dissemos, que a corretude de uma ação/regra se dá exclusivamente pela as consequências que produz. ... Um exemplo simples pode nos ajudar a pensar em como consideramos as piores e melhores consequências e como podemos considerar o valor (e o desvalor) de certas ações.
Como explica Philip Pettit (1991, p. 230-40), o raciocínio consequencialista é instrumental: os agentes devem praticar ações que gerem consequências valiosas, ainda que a ação, em si mesma, não expresse esses valores.
O utilitarismo é uma doutrina que avalia a moral e, sobretudo, as consequências dos atos humanos. Caracteriza-se pela ideia de que as condutas adotadas devem promover a felicidade ou prazer do coletivo, evitando assim as ações que levam ao sofrimento e a dor.
Resposta: Muitas feministas posteriores aplaudiram as críticas que a ética do cuidado dirigiu às teorias éticas mais canónicas, nomeadamente por não dar atenção, ou ignorar intencionalmente, as experiências e o raciocínio das mulheres.