Significado de Demiurgo [Figurado] Todo criador de algo extraordinário ou grandioso. [Religião] Ser intermediário que, segundo algumas designações cristãs (platônica ou gnóstica), participou da criação do mundo.
Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa 1 Filos Ser divino que, segundo o filósofo grego Platão (428-348 a.C.) e seus discípulos, age como princípio causal, com o sentido de criador, dotado de movimento próprio, que tem o poder de organizar o Universo.
O demiurgo pode ser entendido como um executor ou organizador da realidade. Segundo Platão, o demiurgo é responsável por copiar ideias (perfeitas) na matéria (imperfeita). Dessa maneira, são obtidos os objetos que fazem parte do mundo real, que tentam imitar a perfeição do plano ideal.
Platão, em Timeu, parece ter sido o primeiro a mencionar a existência de um Demiurgo: um ser que não se confunde com a raiz última de todas as coisas, mas que foi responsável pela criação da humanidade.
Arconte (em grego: αρχων, transl. arkhon, o responsável por um arkhê, "cargo") era o título dos membros de uma assembleia de nobres da Atenas antiga, que se reuniam no arcontado.
Platão vê o demiurgo como o organizador. A ele cabe a responsabilidade de construir, pela matéria que já existe, tudo que existe no universo. Platão pensava o demiurgo então, não como deus criador, mas como um produtor, ou seja, não como aquele que traz à existência, mas como o que cria a partir da existência.
No pensamento cosmogônico de Platão, o termo designa o artesão divino - causa da alma do mundo - que, sem criar de fato o universo, dá forma a uma matéria desorganizada imitando as essências eternas, tendo os deuses inferiores, criados por ele, como tarefa a produção dos seres mortais.
De acordo com os ensinamentos filosóficos do Platonismo e do Gnosticismo, o demiurgo é um ser sobrenatural imaginado como sendo o criador/moldador do mundo material subordinado ao Ser Supremo, e às vezes considerado como o originador do mal ou do bem.
Na antiga Grécia, os arcontes eram magistrados. Arconte era um cargo ao qual apenas tinham acesso os cidadãos, filhos de naturais da polis. ... Os arcontes retirados integravam o Areópago, organismo que zelava pelo património público e se sediava junto à Acrópole, na colina de Ares.