O infarto agudo do miocárdio com supra de ST (IAMCSST) corresponde a uma das principais causas de mortalidade por doença cardiovascular. A grande maioria dos casos é causada por aterotrombose, sendo outras causas menos comuns: vasculites, dissecção coronariana, cocaína, etc.
Quando o escore é de 5 pontos, há elevação do segmento ST maior ou igual a 1mm e concordante com o complexo QRS. Quando a pontuação é igual a 2, há elevação do segmento ST maior ou igual a 5mm e discordante do complexo QRS. Casos assim, com escore total abaixo de 3, também pode indicar infarto.
Quais os critérios eletrocardiográficos de infarto com supradesnivelamento de ST?
O diagnóstico eletrocardiográfico consiste na presença de supradesnivelamento = 1 mm do segmento ST em pelo menos 2 derivações contíguas (supra de ST > 2 mm de V1 a V3) ou reconhecimento de bloqueio de ramo esquerdo (BRE) novo.
O infarto do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST (IAMSSST) é um evento isquêmico agudo que cause necrose de miócitos.
A angina Instável e o infarto agudo do miocárdio sem supradesnível do segmento ST (IAM sem supra), constituem uma síndrome clínica causada por doença arterial coronária aterosclerótica que está associada a aumento no risco de morte e progressão para infarto com supradesnível do segmento ST.
De forma geral, há supra de ST em pelo menos uma derivação de V1 a V3, associado à onda T invertida e bloqueio de ramo direito (padrão rsR' em V1).
Uma situação razoavelmente frequente na prática clínica é a do paciente que chega à emergência com infarto com supra de ST com mais de 12 horas do início dos sintomas. Sabe-se que o grande benefício da terapia de reperfusão miocárdica se dá nas primerias horas do início do quadro.
Alterações do ST na cardiopatia isquêmica Quando uma região do coração sofre isquemia persistente, se gera uma imagem de lesão no ECG, produzindo variação do segmento ST, já seja uma elevação ou um descenso do mesmo, dependendo do grau de oclusión da artéria coronária.