A FA de alta resposta ventricular, comumente relacionada com o fenômeno de Ashman, é um distúrbio de condução resultado das mudanças frequência-dependentes normais na refratariedade do sistema de condução, ou seja, ocorre por aumento da condução AV por via intrínseca cardíaca, cujo batimento que segue imediatamente um ...
Residente de Cardiologia do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (INCOR HC-FMUSP).
A fibrilação atrial ocorre quando as câmaras superiores do coração, ou átrios, não contraem-se em ritmo síncrono, em vez disso, eles tremem ou fibrilam. Isto significa que eles batem muito rapidamente e de forma irregular.
Existem cinco tipos principais de fibrilação atrial – diagnosticada pela primeira vez, paroxística, persistente, persistente de longa duração e permanente.
A - Restauração do ritmo sinusal Por outro lado, nos episódios de FA com mais de 7 dias de duração, a reversão espontânea é pouco freqüente. Os fatores clínicos de predição para a reversão espontânea da FA são a ausên- cia de doença cardíaca estrutural, idade < 60 anos e duração do episódio inferior a 24h20,31.
A ecocardiografia transtorácica deve ser utilizada para detectar uma doença estrutural de base (p. ex.: valvopatia) e avaliar o tamanho e a função (sistólica e diastólica) do VE, o tamanho atrial e a função do coração direito.
A fibrilação atrial está por trás da insuficiência cardíaca (aos poucos, a sobrecarga danifica o coração). Ao mesmo tempo, estimula a formação de coágulos que podem gerar um infarto ou AVC. Mas o risco de essas consequências ocorrerem cai muito com o tratamento adequado.
Em seu estado normal (Ritmo Sinusal), o coração contrai ritmicamente, em consequência dos disparos elétricos de forma regular. Quando não há essa regularidade, ocorre uma perturbação do ritmo cardíaco, conhecida como arritmia que, se for rápida e totalmente irregular, pode estar relacionada à Fibrilação Atrial.