A deficiência de proteína é quando sua ingestão é incapaz de atender aos requisitos do seu corpo. Estima-se que um bilhão de pessoas em todo o mundo sofram de ingestão inadequada de proteínas (1).
Assim como os carboidratos e as gorduras, as proteínas são macronutrientes essenciais para a saúde. Atuam como responsáveis ou corresponsáveis, principalmente, pela produção de hormônios, neurotransmissores e anticorpos e pela contração muscular.
Doenças causadas pela Deficiência de proteínas Uma das principais doenças causada pela deficiência de proteína é a Kwashiorkor, também chamada de desidratação intermediária. Quando essa doença existe no corpo, a pessoa lida com anorexia, dermatoses ulceradas, aumento do fígado e também irritabilidade.
"O mais comum é que as pessoas consumam proteínas em excesso. Mas as dietas muito baixas em calorias ou mal equilibradas podem levar a um déficit proteico", diz Aisling Pigott, porta-voz da Associação de Nutricionistas do Reino Unido, à BBC Mundo.
A importância de aumentar o consumo de proteína na sua dieta
As proteínas são nutrientes essenciais e tem diversas funções necessárias em nosso organismo. Diversos tecidos humanos como ossos e músculos são feitos de proteína, são importantes para a imunidade e reações químicas do nosso organismo (anticorpos e enzimas são feitos de proteína).
Uma dieta pobre em proteínas leva à perda muscular e, como resultado, a um metabolismo mais lento. As proteínas compõem as hormonas e enzimas que permitem que o nosso cérebro funcione. A proteína ajuda no crescimento e reparação dos tecidos, juntamente com micronutrientes, antioxidantes e várias vitaminas.
Entre as principais consequências do excesso de proteínas, destacam-se o aumento do risco de doenças cardiovasculares, pedra nos rins, aumento de peso e problemas no fígado. Para evitar complicações, é fundamental ter moderação e conhecer a quantidade ideal de proteínas que se deve comer.
As principais causas de diminuição das proteínas totais são desnutrição grave, doenças hepáticas e doenças renais. Doenças hepáticas prejudicam a produção de albumina e de algumas globulinas no fígado. Determinados distúrbios renais são acompanhados de perda de proteínas na urina.