Convulsões focais podem ser causadas por lesões cerebrais evidentes (por exemplo, AVC, tumor), mas os estudos de neuroimagem geralmente não identificam nenhuma patologia subjacente. A história é o aspecto mais importante do diagnóstico.
Gastaut (1973) definiu epilepsia como: "Uma desordem crônica do cérebro por várias etiologias, caracterizada por crises recorrentes devido à descarga de neurônios cerebrais [...]. Crises epilépticas isoladas ou ocasionais, ocorrendo em doenças agudas, não devem ser classificadas como epilepsia."
A epilepsia é uma doença que se caracteriza por uma predisposição permanente do cérebro em originar crises epilépticas e pelas consequências neurobiológicas, cognitivas, psicológicas e sociais destas crises1.
A epilepsia é uma alteração do funcionamento do cérebro, que se manifesta pelas crises epilépticas. Essas crises consistem em uma descarga anormal das células cerebrais – os neurônios, fazendo o cérebro emitir sinais inadequados.
Causas de Epilepsia e Convulsões A epilepsia ocorre principalmente em crianças, mas pode afetar todas as idades. As causas mais frequentes no adulto são: traumatismo craniano, acidentes vasculares cerebrais (AVC), tumores, malformações vasculares, doenças metabólicas, doenças infecciosas cerebrais ou doenças cardíacas.
A epilepsia tem cura e deve ser tratada com remédios anticonvulsivantes indicados pelo médico, como carbamazepina ou fenobarbital, para controlar a atividade cerebral e evitar novas crises convulsivas.
Entretanto, o empregador não pode retirar uma oferta de trabalho para um candidato com epilepsia, se ele for capaz de desempenhar as atividades inerentes ao trabalho, sem representar risco significativo de danos à saúde ou segurança de si ou de outras pessoas.
Definição de epilepsia "As células do cérebro se comunicam por impulsos eletrônicos ou por neurotransmissores. Nas pessoas com epilepsia, essa comunicação é exagerada em algumas regiões do órgão, com liberação de muitos neurotransmissores. Os neurônios disparam de forma aleatória e gera a crise", diz a especialista.
Crise epiléptica pode ser definida como um evento transitório, paroxístico e involuntário, que se manifesta por sinais e sintomas motores, sensitivos, sensoriais, autonômicos, psíquicos, com ou sem alteração da consciência, decorrente de atividade neuronal síncrona e excessiva no tecido cerebral2.