As células cardíacas são carregadas ou polarizadas em seu estado de repouso, mas se forem estimuladas, se despolarizam e se contraem. Denominamos este fenômeno elétrico de despolarização, resultando na contração do ventrículo.
A despolarização do miocárdio ventricular produz a contração ventricular. Ela é marcada por uma grande deflexão no ECG chamada de complexo QRS. A amplitude do complexo QRS é muito maior do que a da onda P porque os ventrículos têm muito mais massa muscular do que os átrios.
i)Intervalo PR – tempo entre início da despolarização atrial e o início da despolarização ventricular. ii)Segmento PR – tempo do final da despolarização atrial até o início da despolarização ventricular. iii)Segmento ST – tempo do final da despolarização ventricular até o início da repolarização ventricular.
Em neurociência, repolarização é a alteração no potencial elétrico de membrana que o faz regressar a um valor negativo, imediatamente após a fase de despolarização de um potencial de ação ter alterado esse potencial de membrana para um valor positivo.
Durante a despolarização da membrana sarcoplasmática, o cálcio entra na célula através de canais voltagem dependente conhecidos por receptores diidropiridínicos ou canais tipo L. O cálcio que influi, induz a liberação de cálcio das reservas no retículo sarcoplasmático através dos RyR para a contração muscular cardíaca.
Na maioria dos casos em que vemos ondas Q no ECG com características patológicas, estamos sim perante uma área eletricamente inativa. Contudo, há algumas exceções à regra. Exemplo: no BRE pode haver presença de QS de V1 a V3 sem que isto indique AEI.
Para o potencial da membrana de uma célula, o ponto de referência é fora da célula. ... Por existir uma diferença de potencial na membrana celular, a membrana é dita polarizada. Se o potencial da membrana se torna mais positivo do que está no potencial de repouso, então a membrana é dita despolarizada.